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ANALISANDO O FOLHETO:
“DE VOLTA À PALAVRA ORIGINAL”

“... Deus precisa de homens que queiram sofrer pelo seu nome e não pelo nome da “trindade”. E no entanto os protestantes estão unidos com ela através da doutrina da Trindade.”(página 12)

A palavra “trindade” por si, não significa somente a tríade pagã, tampouco o Pai, o Filho e o Espírito Santo, mas, segundo o Dicionário Aurélio da língua portuguesa, significa “qualquer grupo de três pessoas ou três coisas análogas”, ou seja, sempre que houver um conjunto formado por três unidades parecidas, o português denomina esta formação de “trindade”. Por exemplo, um grupo formado por três heróis que nasceram no Brasil, pode ser chamado de “trindade heróica brasileira”, portanto, o NOME “trindade”, por si, não tem nada de herético, é um simples substantivo da nossa linguagem que pode ser aplicado tanto a um conjunto de três rios, como a um grupo de três aviões, de três deuses falsos, ou qualquer outro objeto ou pessoa, como também pode ser aplicado às três pessoas que se constituem no nosso Deus:
-o Espírito Santo, que habita em nós, mas pode ter sentimentos, como qualquer pessoa, sentimentos como tristeza ou ciúme. “Ou cuidai vós que em vão diz a Escritura: O Espírito que em nós habita tem ciúmes?”( Tiago 4: 5)
- Jesus, que por adoção tornou-se nosso irmão, e assim nos relacionamos com ele,
- Pai, que nos criou, e nos fez nascer de novo, com o qual nos relacionamos como seus filhos e, através do Espírito Santo, em nossos corações, ou seja, pelo nosso espírito, nos dirigimos a ele, o Deus Criador, dizendo Aba, que quer dizer “Papaizinho”, sendo portanto uma pessoa distinta do Pai, pois seria uma total incoerência pensar que o Espírito Santo, se uniria ao nosso espírito, para chamar a si mesmo pelo nome de “Pai”. Mas se está chamando a uma individualidade distinta dele, que é o Pai, e que nosso espírito, juntamente com o Espírito de Deus chama pelo nome “Aba”, isso significa que o Espírito Santo é uma pessoa distinta deste “Papaizinho”, conforme está escrito: “... recebestes o espírito de adoção de filhos, pelo qual clamamos Aba, Pai. O mesmo Espírito testifica com nosso Espírito que somos filhos de Deus.” (Romanos 8: 15 e 16)

“... não podemos ver o Pai como pessoa distinta, mas sim como o Espírito que enche os céus e a terra.”( página 12)

Se Jesus reconhece a superioridade hierárquica do Pai, dizendo que O PAI É MAIOR DO QUE ELE, isso significa, OBVIAMENTE, que são pessoas distintas. Apesar de Deus ser onipresente e o Espírito Santo também, e de estarem em toda parte, ambos são completamente separados de criação, pois não são constituídos de matéria. Sendo assim, apesar de Deus ser “a existência” em si, a ponto de ser denominado, “AQUELE QUE É QUE ERA E QUE HÁ DE VIR”, ao mesmo tempo encontra-se separado do universo. Apesar de estar em toda a parte e sua presença abranger todo o universo e muito mais, sua existência é totalmente distinta de sua própria Criação. Portanto, é perfeitamente lógico que, apesar de compartilharem a mesma divindade, o Pai, o Filho e o Espírito Santo, também possam existir de forma distinta, chegando, até mesmo a se relacionar um com o outro conforme está escrito: “... Deus disse: FAÇAMOS o homem à NOSSA imagem e semelhança.”( Gênesis 1: 26) Note que: Deus não disse: “faça-se o homem a minha imagem e semelhança, mas convidou a Cristo, para que, juntos, fizessem o homem não, unicamente, á sua semelhança mas à semelhança de ambos: “à nossa imagem e semelhança”. Ele não estaria falando sozinho, é claro!

“... quando pela primeira vez entrei no céu olhei em torno e perguntei: mas onde está Deus? E alguém respondeu: como na terra aqui também Deus não é visto, porque é infinito. Mas aqui está Cristo: somente nele podemos ver Deus.” ( página 13)

Esta visão não pode ser verdadeira, pois, quando Jesus voltar, todos poderão contemplar dois tronos, um com o Senhor Jesus, assentado a direita de Deus, e outro onde se encontra “aquele que se assenta no trono”, conforme está escrito:

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Além disso, quando João é levado ao céu e vê o trono de Deus, aquele que nele se assentava tinha a aparência de uma pedra de jaspe e de sardônica (Apocalipse 4: 3), enquanto que Jesus, ao se revelar ao apóstolo, tinha o “rosto como o sol, quando na sua força resplandece” e seus olhos eram como chama de fogo, enquanto que seus cabelos, brancos como a neve. Não é possível que estivesse tendo a visão da mesma pessoa, pois a revelação da figura do Pai, é completamente diferente da revelação da figura de Jesus, apesar dele ser a imagem do Deus que se assenta no trono.
Mais adiante, Jesus é descrito como um Cordeiro, “como que tendo sido morto”, com sete chifres e sete olhos que são os “sete Espíritos de Deus espalhados pela terra”. O Cordeiro vai em direção àquele que está assentado no trono, o Pai, e toma um livro da sua mão. Se o livro passa da mão de Deus para a mão de Jesus, logicamente trata-se de duas pessoas diferentes e não de dois “ofícios”. Portanto, aqueles que acreditam que Pai, o Filho e o Espírito Santo sejam apenas três ofícios, exercidos pela mesma pessoa, estão trabalhando em cima de um grande erro.
O objetivo deste erro, contudo, e criar “confusão programada”, uma técnica de lavagem cerebral, para diminuir a vigilância do leitor ou do ouvinte, para induzi-lo a aceitar a aceitar o ensino ainda mais perigoso, que vem logo a seguir: A alegação de que William Branham seria o anjo da sétima trombeta do Apocalipse.

“JESUS CRISTO É O JEOVÁ DO VELHO TESTAMENTO” (página 5)

O próprio antigo testamento nega esta afirmação com o versículo: “DISSE O SENHOR AO MEU SENHOR: ASSENTA-TE À MINHA MÃO DIREITA ATÉ QUE EU PONHA OS TEUS INIMIGOS POR ESCABELO DE SEUS PÉS.”(Salmos 110: 1) O Deus Altíssimo do antigo testamento e do Novo Testamento, que é Senhor e Deus, disse ao Senhor de Davi, que, portanto, também é Deus, que assentasse no trono á direita de Deus, até que todos os seus inimigos fossem derrotados.

Instituiu, ainda, para ele, um sacerdócio especial, que não era segundo a ordem de Arão, não era levita, mas era segundo uma ordem misteriosa, portanto, houve uma ordenação, que só pode acontecer quanto uma pessoa unge a outra para um ministério, conforme está escrito: “Jurou o Senhor e não se arrependerá: Tu és sacerdote eterno segundo a ordem de Melquisedeque.”(Salmo 110: 4) Se Deus Pai e Cristo fossem a mesma pessoa, não poderia ordenar a si mesmo, como um sacerdote eterno. Só pode haver ordenação quando alguém maior, ordena o menor. Se houve ordenação do Filho pelo Pai, o Pai é uma pessoa e o Filho, Sacerdote Eterno, é outra pessoa.

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Se Cristo deverá entregar o reino a Deus-Pai, já é óbvio que se trata de duas pessoas diferentes, apesar de serem um só Deus, pois tal reino passará “das mãos de uma pessoa, para as de outra”. Por outro lado, se o Pai sujeitou a Jesus Cristo todas as coisas, as quais, no princípio, eram sujeitas apenas a si mesmo, isso, também significa que o Pai e o Filho são duas pessoas diferentes:

* Uma delas, o Deus Altíssimo, o Todo-Poderoso, o Deus dos Exércitos, tinha todas as coisas sujeitas a si mesma desde o princípio,

* A outra, o Senhor Jesus Cristo, a Raiz de Davi, o Leão de Judá, recebeu, mais tarde, todo este senhorio de seu Pai

Portanto, se existe um relacionamento tão grande a ponto de haver um intercambio onde existe doação, isso evidencia que, apesar de serem um só Deus, o Pai e Jesus são duas pessoas distintas.
Além disso, Paulo escreve que o Pai declarou todas as coisas sujeitas ao Filho, e também afirma que “claro está” que fica excluído deste grupo o próprio Pai, aquele que lhe sujeitou todas as coisas, revelando, ainda, que, no fim, o próprio Cristo se sujeitará ao Pai. Ora, se há delegação de poder e depois haverá sujeição de Cristo ao Pai, é mais do que óbvio que há mais de uma pessoa: Uma comanda e outra obedece. Ë impossível, portanto, que Jeová e Jesus sejam a mesma pessoa. Afirmar o contrário disso seria ir contra a Palavra de Deus e proclamar uma heresia antibíblica, comprometendo, ainda, a doutrina do sacrifício expiatório de Cristo pelos nossos pecados, pois se o Cordeiro de Deus é o próprio Deus, não haveria a quem esse Cordeiro Santo ser sacrificado e ainda permaneceríamos nos nossos pecados.
O sangue de Jesus satisfez a demanda de Deus-Pai, portanto, a pregação da cruz, profetizada no Salmo 53 de que “ o castigo que nos traz a paz” estaria sobre ele e de que seríamos sarados pelas suas pisaduras”, toda esta doutrina, ficaria sem qualquer sentido, se Pai e Filho não fosses duas pessoas diferenciadas: uma que se sacrifica e outra que recebe o sacrifício. O próprio Pai amou tanto o mundo que nos deu seu Filho Unigênito para tivéssemos a vida eterna, mas, para isso, “... o Senhor fez cair sobre ele a iniquidade de nós todos...ao Senhor agradou moe-lo, fazendo-o enfermar; quando sua alma puser em expiação do pecado, verá a sua posteridade, prolongará os dias...” (Isaías 53: 6 e 10)

“A doutrina da “Trindade”, inteiramente antiescriturística, não é encontrada na era apostólica.
A Bíblia não diz nada de uma primeira, segunda e terceira pessoa...” (DE VOLTA À PALAVRA ORIGINAL, página 8)

Na realidade, é justamente o oposto disso, pois quando as Escrituras dizem que...

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... estão evidenciando, justamente, que se trata de três pessoas distintas, uma vez que declara, enfaticamente, que cada uma delas dá um testemunho próprio. Se, paralelamente a esta afirmação, a Bíblia também deixou claro que Jesus e o Pai são um, a única interpretação harmônica entre estas duas revelações, é que, mesmo que se trate de duas personalidades distintas, essas encontram-se intimamente unidas porque compartilham da única e exclusiva divindade que existe no único e verdadeiro Deus vivo.
De fato, este é um grande mistério... e sua compreensão somente é possível às pessoas capazes de discernir espiritualmente. Homens carnais que somente pensam nas coisas terrestres, apenas discernem segundo a carne, e, por isso, têm distorcido à revelações espirituais como estas, transformado-as, por meio de artifícios de linguagem, em heresias materialistas.

Na Bíblia há versículos que não deixam margem à especulações e racionalizações por meio da “sabedoria” humana, porque são irrefutáveis, não deixam margens para interpretações particulares, a não ser que se argumente de forma totalmente incoerente. Algumas dessas passagens, contudo, são incompreensíveis à mente carnal. São realidades as quais, na maioria das vezes, seria mais sábio apenas crê no que está escrito, sem procurar entender humanamente o que está sendo revelado, pois mistérios como estes, somente podem ser compreendidos espiritualmente.
Dois fatos são inegáveis:
A Palavra afirma que existem três pessoas e um só Deus

Este conceito não vem do paganismo, pois está escrito:

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Se a doutrina que reafirma a existência de três pessoas em um só Deus fosse proveniente do paganismo, o apóstolo João seria um pagão e um herege ao reafirmar:

... três são os que testificam no céu: O Pai, a Palavra e o Espírito Santo; E ESTES TRÊS SÃO UM.”(I João 5: 7)

“Deus criou no ventre de Maria tanto o óvulo quanto o germe sangüíneo, sendo, Jesus, portanto, todo Deus... O GRANDE ARQUITETO construiu para si um corpo” (página 9)

Esta expressão “Grande Arquiteto”, não é cristã, mas é proveniente da maçonaria. Eles a utilizam justamente para diferenciar o “deus” deles, que é Lúcifer, do verdadeiro Deus nosso Criador, porque um arquiteto não cria a matéria, apenas trabalha com ela, a transforma, a modela. Portanto, quando esta doutrina chama o nosso Deus de “grande arquiteto” está blasfemando, pois usa um título que se refere a Satanás, para injuriá-lo, e para tirar dele a condição de Criador. Ele falou e tudo se fez, mandou e logo toda a matéria surgiu, tanto os elementos como as próprias dimensões que formam o espaço onde a matéria existe. Nenhuma “grande arquiteto do universo” pode fazer isso faz isso, somente um Criador. O nosso Deus não é um “grande arquiteto”.
O deus venerado na maçonaria também é chamado de “O Grande Arquiteto do Universo” (GADU), mas apesar de alguns alegarem tratar-se do Deus de Abraão, Isaque e Jacó , até mesmo a palavra que designa esta entidade, nega esta afirmação, pois sendo ela um “arquiteto”, nunca poderia ser o Criador do universo, mas apenas um artífice que trabalha com os materiais criados pelo Deus verdadeiro.
“... os pensadores da maçonaria enfrentam novamente os temas clássicos do esoterismo, cuja longa história e persistência através de todas as épocas, constitui um capítulo bastante analisado. “A Unidade criadora é um todo universal, macho e fêmea, moreno e loiro, espírito e matéria, que não conhecemos nem podemos conhecer, exceto em suas incontáveis manifestações de detalhe, onde cada um de nós desempenha a função de ator e espectador.”(J. P. Mazaroz) Temos aí o antigo dualismo dos princípios masculino e feminino: O “Pai” universal, de natureza ígnea, que fecunda a “mãe” elemento material. ( ambos simbolizados nas duas colunas Jaquim e Boaz). O Grande Arquiteto não é um ser superior ao mundo; é a Força que rege a matéria, a Lei do Universo, apenas perceptível aos homens através de suas manifestações sensíveis; não se trata do Deus criador ... pois o “Grande Arquiteto” organiza uma matéria que não é sua criação, sendo até incapaz de criá-la.” ( AS SOCIEDADES SECRETAS, Serge Hutin, Difusão Européia do Livro, 1957, pág. 91`)
As explicações como esta, sobre a real natureza deste “Grande Arquiteto” (“G.A.D.U.”), podem ser encontradas facilmente ao longo de toda a literatura maçônica, no entanto, somente os níveis maçônicos mais avançados, como o Paladium, em que não se procura esconder a natureza satanista desta organização, são abertamente instruídos sobre este significado secreto:
“O Paladismo é um rito necessariamente luciferiano. Sua religião é o neo-gnosticismo maniqueísta, o ensino de que a divindade é dupla e que Lúcifer é igual a Adonai, com Lúcifer sendo o Deus da luz e da bondade combatendo a favor da humanidade contra Adonai, o deus das trevas e do mal. [...] Albert Pike apenas especificou e desvendou os dogmas dos graus elevados de todas as outras maçonarias pois, não importa qual seja o rito, o Grande Arquiteto do Universo não é o Deus adorado pelos cristãos.” (Edith Starr Miller, TEOCRACIA DO OCULTISMO, Christian Book Club of America, 1933, pág. 207)

Em outras palavras, este nome, “o Grande Arquiteto”, mencionado no livreto, “De volta à Palavra original”, se utiliza para designar o Pai, ao Filho e ao Espírito Santo, não é o Deus Pai, Criador de todas as coisas, mas o “deus” maçônico G.A.D.U, que é uma “divindade dupla”, constituída, ao mesmo tempo, de luz e trevas, bem e mal. Eles o chamam, também, de Lúcifer, e a Bíblia, de Satanás. Portanto, quando o Tabernáculo da Fé usa esta expressão para se referir a Deus, está na verdade incutindo conceitos maçônicos nas mentes de seus seguidores e blasfemando contra o Espírito Santo, por afirmar que ele seria o “príncipe dos demônios”, como fizeram os fariseus. Ora, este é o único pecado que não será perdoado, a blasfêmia contra o Espírito Santo. Estas idéias são totalmente pagãs e esotéricas, e, apresentadas desta forma, aos poucos estão promovendo em muitas igrejas uma espécie “cristianização” da feitiçaria, fazendo com que, lentamente, os cristãos possam ir aceitando, sem perceber, as concepções e blasfêmias desta “religião” tão abominável ao nosso Deus.

“Perguntamos: Espírito é pessoa? A Bíblia diz que não. Em Lucas 24:39, Jesus disse: “Vede minhas mãos e meus pés, que sou eu mesmo; apalpai-me e vede, pois um espírito não tem carne e ossos como vedes que eu tenho”. (DE VOLTA À PALAVRA ORIGINAL, página 10)

Observe que neste único parágrafo, várias inverdades e incoerências são proclamadas, de forma pouco perceptível:

1) Quando Jesus usa a palavra “espírito”, não está ser referindo a nada que seja semelhante ao Espírito Santo. Está mostrando aos seus discípulos que ele não é o “espírito de um morto”, que tinha um corpo físico de carne e ossos, para tranqüilizar os apóstolos, que, a princípio, pensaram que se tratava de alguma espécie de “fantasma”, pois este tipo de superstição era comum entre os judeus.

2) Mesmo se não analisássemos mais profundamente a passagem acima, e, ainda, se nem ao menos a situássemos dentro do contexto em que se insere, o simples fato do evangelista ter usado a palavra “espírito” iniciada com letra minúscula, já a diferencia da palavra “Espírito”, que, por iniciar-se com letra maiúscula, refere-se, obrigatoriamente, ao nome de uma pessoa. Portanto, o trecho bíblico usado para sustentar a argumentação do Tabernáculo, não se encaixa de forma alguma na questão do Espírito Santo ser ou não uma pessoa.

3) A palavra “espírito” não foi usada para se referir ao Espirito Santo, mas a um espírito fantasmagórico, pois antes da frase em questão o evangelho de Lucas diz “Jesus apresentou-se no meio deles e disse: A Paz seja convosco. E eles, espantados, pensavam que viam ALGUM espírito.”( Lucas 24: 36 e 37) Jesus estava apenas descartando esta possibilidade. Além disso, a argumentação não procede porque seria possível um espírito ser uma pessoa mesmo não sendo de carne e ossos. Na parábola do rico e do Lázaro, quando este morreu e foi levado pelos anjos até o seio de Abraão, continuava sendo a mesma pessoa, mas não tinha um corpo de carne e ossos.

Portanto, em lugar algum, a Bíblia afirma que o Espírito Santo ou que qualquer espírito não seria uma pessoa. A afirmação feita pelo panfleto evangelística não condiz com a realidade.
A Palavra de Deus, por outro lado, faz revelações sobre diversos sentimentos que o Espírito Santo pode experimentar, o que demonstra que ele tem personalidade e é uma pessoa:

1) “... não entristeçais o Espírito Santo de Deus, no qual fostes selados para o dia da redenção.” (Efésios 4: 30)

2) “... O Espírito que habita em vós tem ciúmes...”( Tiago 4: 5)

3) “Mas eles foram rebeldes, e contristaram o seu Espírito Santo...” (Isaías 63:10)

4) “Na verdade pareceu bem ao Espírito Santo e a nós, não vos impor mais encargo algum...” (Atos 15: 28)

5) “... a inclinação do Espírito é vida e paz.” (Romanos 8: 6)

6) “... rogo-vos, irmãos, por Nosso Senhor Jesus Cristo e pelo amor do Espírito, que combatais comigo nas vossas orações...” (Romanos 15: 30)

7) “... onde está o Espírito do Senhor, aí há liberdade.”(II Coríntios 3: 17)

8) “De quanto maior castigo cuidais vós será julgado merecedor aquele que pisar o Filho de Deus e fizer agravo ao Espirito da Graça?”( que significa

9) ofender o Espírito Santo de Deus)(Hebreus 10: 29)

Como Jesus poderia nos reconciliar com o Pai, se fosse a mesma pessoa que ele?
A Palavra de Deus nos mostra que isso seria impossível, pois foi necessário o sacrifício de alguém muito querido e sublime, para que, esta expiação fosse de natureza eterna:

“... em Cristo, vós que estáveis longe, já pelo sangue de Cristo chegastes perto...na sua carne desfez a inimizade... para criar em si mesmo um novo homem...e pela cruz reconciliar ambos com Deus ... porque por ele, ambos temos acesso ao Pai em um mesmo Espírito.”( Efésios 2: 13 a 17)

Observando atentamente estas outras passagens fica muito evidente que em nosso Deus único, existem três pessoas, inseparavelmente unidas:

Disse Jesus:
“Aquele que me aborrece, aborrece, também ao meu Pai.” (João 15: 23)


“Quando vier o Espírito da verdade ele vos guiará em toda a verdade... Ele me glorificará, porque há de receber do que é meu... Tudo quanto o Pai tem é meu, por isso vos disse que ele há de receber do que é meu e vos há de anunciar.”( João 13: 14 e 15 )

“Tudo quanto o Pai tem é meu.”( João 16: 15)
“Saí do Pai e vim ao mundo, outra vez deixo o mundo e vou para o Pai.”(João 16: 28)

“E isso ele disse do Espírito, que haviam de receber os que cressem nele, porém, o Espírito Santo ainda não fora dado, por ainda Jesus não ter sido glorificado.”(João 7: 39)

“... como se explicaria então Apocalipse 14: 1, onde se lê: “E eis que em suas testas tinham escrito o nome dele e o nome de seu Pai”’?”. Observe na Bíblia e veja que Ele nasceu o Cristo, no entanto, qual foi o nome que o anjo anunciou? “... e chamará o seu nome Jesus” (Mateus 1: 21) O anjo não disse que ele chamaria Jesus Cristo, pois o nome que lhe foi dado entre os homens foi Jesus... Qual é o nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo? previna-se da marca Temos aqui, uma afirmação totalmente descabida, para explicar o que é “inexplicável”: O fato incontestável de que existem dois nomes diferentes escritos sobre as testas dos 144000, e, se estes nomes se referissem a uma só pessoa, João escreveria apenas um deles, ou diria, apenas, que tinham “o nome de Deus em suas testas”
.Pedimos desculpas, por termos que afirmar algo tão óbvio, mas isso realmente é necessário para que seja possível neutralizar este desatino que, tendo sido repetido tantas vezes aos ouvidos dos fiéis, acaba sendo tomado como verdade por eles. É por esta razão que estamos sendo obrigados a repetir o obvio, tantas vezes.
A inverdade usada para sustentar essa afirmação incoerente pode ser dividida em duas partes:

  1. A primeira delas é no tocante à afirmação desta publicação branhamita, de que a palavra ”Senhor” seria um termo reservado exclusivamente ao nome de Deus Pai, “Jesus” seria o nome do Filho e “Cristo” seria o nome do Espírito Santo, e, por isso, a expressão “Senhor Jesus Cristo” seria referente a eles três simultaneamente. Antes de mais nada, devemos nos lembrar que a palavra Cristo quer dizer “Ungido”, portanto, não se trata de um nome propriamente dito, mas um título, que por ser exclusivo de Jesus acabou se consagrando como uma espécie de sobrenome seu. Assim como era o Messias ficou conhecido como “Jesus de Nazaré”, nosso Salvador também ficou conhecido como “Jesus Cristo”, conforme a própria Palavra declara, logo no início do Novo Testamento: “Livro da geração de Jesus Cristo, Filho de Davi... Jacó gerou José, marido de Maria, da qual nasceu JESUS, que se chama o Cristo.”( Mateus 1: 1 e 16) Foi por esta razão, perguntavam a João Batista: “Você é o Cristo?” Mas dizendo que não, ele dizia que enquanto ele batizava com água, o Cristo, que é maior do que ele batizaria com o Espírito Santo. Portanto, apesar de Cristo e o Espírito Santo estarem intimamente relacionados são duas pessoas distintas.
  2. A segunda relaciona-se ao fato de que:
    O Pai é Senhor,
    O Filho é Senhor
    E o Espírito Santo também é Senhor

A palavra “Senhor” não pode se referir unicamente ao Pai, mas também a Jesus, pois está escrito:

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E ainda:

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Se Deus diz, através do profeta Isaías, que enviaria seu anjo, ou seja, João Batista, com a missão de preparar o caminho para a primeira vinda seu Filho, não pode estar se referindo a ele mesmo. Se você crê que Deus enviou João batista para preparar o caminho do Senhor Jesus Cristo, e ele mesmo disse: “Preparai o caminho do Senhor” também deve lembrar que o mesmo Senhor Deus esta chamando seu Filho de Senhor e, portanto, deve, também, crer que, tanto o Pai como o Filho, são biblicamente conhecidos pelo nome de Senhor, do contrario não haveria sentido nas palavras de Davi, no Salmo 110, que proclamam:

Disse o Senhor AO MEU SENHOR: Assenta-te à minha mão direita até que eu coloque todos os seus inimigos por escabelo de seus pés.” (Salmo 110: 1)

e também:

“Toda língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor para a glória de Deus Pai.” (Filipenses 2: 11)

Se o Pai, que é o Senhor, é glorificado pelo fato de todos reconhecerem que Jesus Cristo é o Senhor, é claro que o termo “Senhor” não pode ser uma prerrogativa exclusiva de “Deus Pai”.

Deus, não pode morrer. Portanto, para Jesus ressuscitar teria que ser uma pessoa diferente do Pai, do contrário Deus teria morrido também. Mas apesar de ter morrido, o que o diferenciava do Pai, Jesus é conhecido nos evangelhos como “O Senhor”, conforme está escrito:

... mataram o Senhor Jesus e os seus próprios profetas...”( I Tessalonicenses 3: 15)

ou...

“O Senhor ressuscitou e já apareceu...”( Lucas 24: 34)

Como o Espírito Santo é o Espírito de Deus e o Espírito de Jesus, aquele que foi morto, mas reviveu, e como ambos recebem o título e o nome de Senhor, o Espirito Santo, também é Senhor, conforme vemos nestes trechos e no Apocalipse:

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“DIZ O ESPÍRITO QUE DESCANSEM DE SEUS TRABALHOS, POIS SUAS OBRAS OS SEGUEM...”
( APOCALIPSE 14: 13)

Está escrito:

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No entanto, o folheto que estamos examinando, rebate esta afirmação categórica das Escrituras, respondendo ao questionamento com um argumento nada razoável:

“Bom, contudo eu ainda não posso entender por que Jesus disse em São João 14: 16: “Eu rogarei ao Pai e ele vos dará outro Consolador.” Não pare a leitura no verso 16, mas prossiga para o 17: “O Espírito da verdade, que o mundo não pode receber, porque não o vê nem o conhece, mas vós... o conheceis porque habita convosco”. Ele estava ali, encarnado em Jesus Cristo, habitando com eles. E o mesmo versículo prossegue dizendo: “... e estará em vós”, quer dizer, em Espírito. Veja ainda o verso 18: “Não vos deixarei órfãos, voltarei para vós.” ( DE VOLTA À PALAVRA ORIGINAL, página 12)

A explicação apresentada não comprova nada do que a doutrina de Branham afirma:

- Ela não explicou porque as Escrituras dizem “OUTRO” Consolador, se Jesus e o Espírito Santo são a mesma pessoa.
- Ela não explicou porque Jesus tem que pedir a seu Pai, para enviar outro Consolador, se eles são a mesma pessoa.
- Ela não explicou porque Deus enviará o Espírito Santo, ao invés de ir ele próprio, se ambos são a mesma pessoa.

O fato de Jesus dizer que não ficaremos órfãos, porque ele estará em nós, através do seu Espírito, apenas prova que o Pai, o Filho e o Espírito Santo são o mesmo Deus, mas não consegue desmentir o fato de que se trata de TRÊS PESSOAS DISTINTAS...,

PORQUE NÃO EXPLICA COMO PODE HAVER UM DIÁLOGO E UM INTERCÂMBIO ENTRE ELES...

... SE ELES SÃO UMA ÚNICA PESSOA!

O impresso afirma que forneceu uma explicação plausível para esta refutação, mas, na realidade, não provou nenhuma de suas alegações, tampouco conseguiu explicar a contradição entre o existente entre este versículo e a doutrina branhamita, simplesmente porque a divergência entre ela e a Palavra de Deus, de fato existe:

  • O ESPÍRITO SANTO VEM DA PARTE DO PAI, PORTANTO, NÃO É TOTALMENTE VINCULADO A ELE.
  • QUEM ENVIA O ESPÍRITO SANTO É JESUS, PORTANTO, O ESPÍRITO TAMBÉM NÃO É TOTALMENTE VINCULADO A JESUS, APESAR DE SEU O SEU ESPÍRITO, ELE PODE, TAMBÉM DISSOCIAR-SE DELE.
  • O ESPÍRITO SANTO DARÁ TESTEMUNHO DE JESUS, PORTANTO, VAI FALAR DE UMA PESSOA DIFERENTE DE SI MESMO.

Conforme está escrito:

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A HERESIA MAIS GRAVE

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Conceber. [do lat. concipere.] v. t.d. 1. Formar [o embrião (1)] pela fecundação do óvulo; gerar. ... 8. ser fecundada ...” (Novo Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa, página 357)

Uma vez que a palavra “CONCEBER” significa “ser fecundada”, e o evangelho de Mateus relata que MARIA CONCEBEU do Espírito Santo, fica evidente que Escrituras especificaram, de forma inequívoca, que a mãe de Jesus teve seu próprio óvulo fecundado pelo Espírito Santo de Deus., e foi exatamente por esta razão que, depois de nascer, o embrião proveniente dessa união foi chamado o Filho de Deus.

“Maria não temas, porque achaste graça diante de Deus, E eis que em teu ventre CONCEBERÁS, e darás a luz a um filho, e pôr-lhe-ás o nome de Jesus. Este será grande e será chamado Filho do Altíssimo... Descerá sobre ti o Espírito Santo, e a virtude do Altíssimo TE COBRIRÁ com a sua sombra, pelo que também o Santo que de ti há de nascer será chamado Filho de Deus.” (Lucas 1: 30 a 35)

Se as Escrituras afirmam que quem CONCEBEU Jesus, pelo Espírito Santo, FOI MARIA, isso significa que Maria foi fecundada pelo Espírito Santo, o que mostra que um dos óvulos produzidos pelo corpo de Maria foi fecundado pelo Espírito Santo, e desse óvulo, de Maria, nasceu Jesus, o Filho de Deus. Portanto, a doutrina de Branham, citada no parágrafo acima, contradiz as Escrituras, sem qualquer rodeio, pois afirma que o óvulo, do qual Jesus foi concebido, teria sido criado de forma sobrenatural, pelo próprio Deus. Porém, se isso fosse verdade, nem Lucas, nem Mateus, poderiam ter escrito que MARIA CONCEBEU Jesus pelo Espírito Santo, mas, sim, que o Espírito Santo concebeu Jesus no ventre de Maria, o que indicaria que Deus não teria sido apenas o Pai de Jesus Cristo, mas também sua “mãe” .
Portanto, para eximir Maria, por completo, de seu papel de mãe, o impresso “De volta à Palavra original” alega que a mesma não teria sido nada mais que uma incubadora “usada” por Deus. Se Jesus tivesse, de fato, sido concebido desta forma, Deus seria ao mesmo tempo o pai e a mãe de Jesus, pois, na verdade, quem fornece o óvulo para se formar o embrião de uma criança é a mãe desta criança. O simples fato de a Bíblia se referir a ela como “mãe de Jesus” já significa que o ovulo do qual Jesus nasceu veio de Maria. Contudo, os branhamitas afirmam que a “semente” da mulher, que no ventre de Maria formou Jesus, teria sido “concebida” pelo próprio Deus, o que é o mesmo de dizer que Maria não foi, na realidade, a mãe de Jesus. Em contrapartida, o anjo que anunciou à Maria que o Salvador viria do seu ventre, garantiu que ela seria, verdadeiramente, a mãe do Senhor, pois ele disse: “CONCEBERÁS E DARÁS `A LUZ A UM FILHO”. Sua prima Isabel, cheia do Espírito Santo, também confirmou esta realidade, pois, dirigindo-se a Maria, profetizou, exclamando: “Bendita és tu entre as mulheres, e bendito é o fruto DO TEU VENTRE! E de onde me provém isso a mim, que venha visitar-me A MÃE DO MEU SENHOR? “ (Lucas 1: 41 a 43)

Contudo, não são estes os erros mais graves neste ensinamento. O cerne da heresia e da blasfêmia reside na afirmação de que, pelo fato de Jesus ser “todo Deus” ele não teria em si mesmo “...NENHUMA MISTURA HUMANA...” porque este ensinamento faz parte do gnosticismo, e, consequentemente, também da cabala.

Gnose ou GNOSTICISMO é uma doutrina pleiteia a salvação através do conhecimento (gnose), consistindo-se num sistema filosófico oriental que exerce um misticismo de natureza hindu e revela conhecimentos ocultos por transmissão oral, as chamadas “tradições orais” ou por meio de interpretações distorcidas Escrituras Sagradas que acabam dissimulando estes conhecimentos nos textos bíblicos, ao serem interpretados segundo estas tradições.

O GNOSTICISMO É A RAIZ DE TODAS AS HERESIAS

Deus é a verdade e da mesma forma que há um só Deus, há uma só verdade. O demônio ataca esta fé verdadeira, que consta na Palavra de Deus, através das mais diversas heresias. Contudo, ao estuda-las, veremos que todas elas têm algo em comum, havendo, portanto, até mesmo no erro e na Mentira, uma certa unidade subjacente escondida sobre os mitos dos sistemas heréticos. Esse substrato comum é a matriz de todos os erros, e nega as mais fundamentais e profundas verdades sobre Deus. O substrato comum a todas as heresias é a gnose ou gnosticismo. É uma revolta contra Deus, que peleja contra ele enganando a humanidade sobre quem, de fato ele é, para fazer com que os homens o confundam com seu inimigo e adorem, por engano, o anjo caído: Satanás.
De fato, desde os primeiros tempos há uma conspiração diabólica para perder as almas. O judaísmo começou a se engajar nesta conspiração ser dominado pelo Pai da mentira, antes mesmo do século V antes de Cristo. A destruição de Jerusalém por Nabucodonosor comprova que Israel já havia se entregado ao demônio. O capítulo oito do livro de Ezequiel revelou uma misteriosa idolatria, que os líderes religiosos judaicos praticavam em átrios secretos dentro do próprio templo que havia sido construído por Salomão.

“... ouvi a palavra do Senhor, homens escarnecedores que dominais sobre o meu povo, que está em Jerusalém. Porque dissestes: Nós fizemos um concerto com a morte, e fizemos um pacto com o inferno... pusemos nossa confiança NA MENTIRA e pela MENTIRA fomos protegidos.”(Isaías 28: 14 e 15)
Depois da destruição deste templo e de toda a Judá, e o conseqüente exílio de setenta anos na Babilônia, as religiões de mistério dos caldeus foram se incorporando ao judaísmo na forma de “tradições dos antigos” ou “tradições dos anciãos”, que nada mais eram do que conhecimentos secretos que eram divulgados por transmissão oral. Nessa ocasião já estava se formando uma espécie de cabala primitiva, pois a palavra cabala, em hebraico, quer dizer “tradição”. (Literalmente significa “tradição transmitida ao “pé do ouvido””) Curiosamente, o sinônimo do termo cabala, em nossa língua, é conspiração.

Mesmo com o retorno para a Judéia e a reconstrução de Jerusalém o povo não se emendou de suas transgressões e idolatrias. Pelo contrário, com o aparecimento da seita dos fariseus, as “tradições dos anciãos” se institucionalizaram, e para eles, passaram a ter até mais importância que os livros do Antigo Testamento, tanto é verdade, que chegaram, até mesmo a repreender Jesus por não observa-las.
Ele bem sabia o quanto, os dirigentes judaicos encontravam-se envolvidos com o satanismo da cabala, através das suas “tradições”, que nos primeiros anos de seu ministério, quando fazia grandes milagres, ou quando seus discípulos percebiam que ele era, de fato, o Messias que devia vir ao mundo, ele orientava e alertava para que não dissesse a ninguém.
Até mesmo quando sua mãe lhe pediu para resolver a questão da falta de vinho nas bodas de Caná da Galiléia, Jesus relutou em fazer o milagre dizendo a ela: A minha hora ainda não chegou, pois sabia que quando os líderes religiosos que já praticavam o judaísmo talmúdico cabalístico soubessem que ele era o Cristo, iriam mata-lo.
Jesus disse que os fariseus tinham o diabo como pai, porque queriam matá-lo, e como ele era homicida desde o principio, queriam satisfazer os desejos do pai dele. De fato, através dos romanos, eles conseguiram seu intento.
Mas por terem feito isso, Jerusalém foi mais uma vez destruída, ironicamente, desta vez, pelos próprios romanos, no ano setenta da era cristã. Revoltados contra Deus, por ter permitido esta destruição, os fariseus (que passavam a ser conhecidos como rabinos), engajaram-se definitivamente na conspiração contra o Deus de Israel, iniciando a chamada “Revolta Gnóstica”: Uma luta das várias sociedades secretas coordenadas pelo judaísmo talmúdico cabalista e pelo próprio diabo, contra Cristo e sua igreja. Sua maior arma era a Mentira por excelência: A GNOSE.
A finalidade desta conspiração está explícita em Jeremias:

“E o Senhor me disse: Uma conspiração se descobriu entre os varões de Judá, e entre os moradores de Jerusalém. Tornaram ás antigas maldades de seus pais, que não quiseram ouvir minhas palavras; e estes também foram após deuses estranhos para os servir; a casa de Israel e de Judá romperam a aliança que eu fiz com seu pais.”(Jeremias 11: 9 e 10)

A gnose (ou gnosticismo) afirma que o homem possui no mais íntimo de seu ser uma partícula divina, uma centelha de Deus. Quando todas as “partículas divinas” do universo se unirem a divindade voltaria a existir na forma de um homem primordial, que seria o próprio Deus. O misterioso livro gnóstico judaico Schiur Komá, descreve o “corpo” de Deus como sendo o de um imenso homem que se identifica também com o universo.
A cabala, por sua vez, identifica o seu “deus”, o “En sof”, quando manifestado nas sefirots, como sendo o homem primordial, o “Adão Kadmom” Na verdade a gnose seria uma espécie de cabala, voltada para o cristianismo. Cabala e Gnosticismo são duas formas de esoterismo, ou seja, doutrinas secretas, que somente são reveladas a um “conclave de eleitos”. A cabala seria o esoterismo judaico e o gnosticismo, o esoterismo “cristão”. (não havendo nele, contudo, nada de verdadeiramente cristão), por isso, tudo que se diz sobre gnose e gnosticismo aplica-se também á cabala:

  • Na cabala se ensina que o deus “En sof” é o “NADA”. O gnosticismo (ou gnose), por sua vez, conhece este “deus” como o “vazio” (também chamado no hinduísmo de “maia”)
  • Tanto o gnosticismo como a cabala sustentam que todo o universo surgiu de emanações desse “absoluto inexistente” e que este encontra-se num constante processo de evolução e expansão1.
  • Tanto a cabala como gnose afirmam que, ao formar a matéria e o universo, esse “deus”, que se manifesta através de suas “emanações” ou “esferas”, possui dois princípios opostos que se mantêm em igualdade de forcas, a duas polaridades que acreditam ter gerado o cosmos e a vida que são o masculino e o feminino, o bem e mal, a luz e as trevas, os dois opostos, a partir das quais afirmam ter se formado tudo que existe. E como, para eles, tudo é deus e deus é tudo (panteísmo), até mesmo este “deus” impessoal que acreditam se encontrar manifesto na forma do infinito universo, teria surgido a partir deste dualismo.

Indo ao extremo nesses raciocínios sobre a igualdade de contrários, o dualismo gnóstico invariavelmente acaba se estendendo até o campo moral, onde, por decorrência, esta filosofia identifica, por fim, o bem com o mal, a virtude com o pecado e Deus com o Diabo! Fica evidente, portanto, que o satanismo se originou deste pensamento teosófico, das doutrinas gnósticas ou cabalísticas, como quisermos chamá-las. A filosofia do satanismo se explica levando ao extremo o conceito panteísta de que Deus seria o “nada” que se tornou “tudo”. Como este “abrange” todo o universo, e foi formado por dois princípios opostos, tanto a luz, como as trevas, tanto o bem como o mal, e tanto a virtude como o pecado, seriam vertentes do mesmo “Absoluto Inexistente”, e estas duas versões de sua “divindade” deveriam ter seus adoradores. Os da vertente boa, segundo o gnosticismo dualista, seriam os cristãos e os da versão má, seriam os satanistas. (maniqueísmo) Portanto, qualquer doutrina envolvida com gnosticismo ou cabala, encontra-se ligada ao satanismo e trabalhando contra o Senhor Jesus Cristo.

ANTICRISTOS

Uma das mais perversas doutrinas ensinadas pelos gnósticos ficou conhecida como “docetismo” e afirma que a humanidade de Cristo era apenas “aparente” e não real. O Verbo não se teria feito carne e Cristo, para eles, não foi humano, e por isso, não sofreu e nem tampouco morreu. Jesus, o homem é que seria humano; e, segundo este ensino, ele não era o Cristo. Na concepção gnóstica sua humanidade não seria uma realidade, mas apenas uma aparência e ele estaria manipulando um corpo que não era seu, não estando de modo algum identificado com o mesmo.
A Bíblia entretanto, rechaça, de forma totalmente clara o “docetismo” gnóstico, mostrando que, em Jesus Cristo, houve a fusão da natureza celestial com a natureza humana, pois o Messias, verdadeiramente sofreu e morreu, como homem e como Deus.
Portanto, a afirmação do Tabernáculo da Fé, de que, sendo Jesus totalmente Deus, não teria nenhuma mistura humana, nega a humanidade de Jesus, uma interpretação que é rechaçada por uma infinidade de versículos bíblicos, nos quais fica evidente que Cristo se transformou em um ser humano semelhante a nós em tudo, pois somente assim poderíamos ser salvos. Assim, apesar de continuar sendo verdadeiro Deus, também se tornou um verdadeiro homem, sujeito aos mesmos sofrimentos, angústias, tentações e fraquezas que nós, e, exposto, até mesmo, á morte, como todo ser humano o é. A diferença, entre ele e nós, contudo, é que, ao se confrontar com a morte, Jesus prevaleceu sobre ela ressuscitando.
Em outras palavras, EXISTINDO EM FORMA DE DEUS, CRISTO ENCONTROU-SE EXISTINDO, TAMBÉM, NA FORMA DE HOMEM, conforme está escrito:

1 [O “evolucionismo”, por sua vez, em sua teoria da evolução alega que todo o universo teria se formado a partir de um vácuo absoluto, através do “big bang”, e os seus bilhões de galáxias teriam se organizando ao acaso ao longo de bilhões de anos. Ao afirmar que um sistema espacial organizado surgiu de uma explosão, que é um sistema desorganizado. Apoiando-se neste pensamento ilógico a teoria da evolução e do big bang vai contra as mais fundamentais leis da ciência, demonstrando que não é científica, nem moderna. Na verdade, esta idéia se baseia numa concepção religiosa e muito antiga, e foi obtida a partir do hinduísmo, pois, há quatro mil anos, esta religião já afirmava que o universo se originou do “nada”, por meio de um longo processo de expansão e evolução do qual surgiram todas as formas de vida. Mais tarde, esta filosofia oriental combinando-se com o misticismo hindu iria se condensar num sistema filosófico que recebeu o nome de teosofia.
A teosofia tornou-se base do esoterismo, seja ele judaico, (cabala), ou “cristão” (gnosticismo), mas foi a partir dela que Darwin, que era um maçom, desenvolveu a teoria da evolução, sendo o evolucionismo, portanto, uma crença religiosa análoga ao gnosticismo e à cabala]

“... haja em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, que, sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus. Mas aniquilou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens; e, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo sendo obediente até a morte...” (Filipenses 2:5 a 8)

Jesus Cristo é, portanto, verdadeiro homem, e possuidor de humanidade autêntica e perfeita. Essa afirmação é perfeitamente coerente com o plano da salvação, porque, para nos salvar, Deus..

“... não tomou os anjos, mas tomou a descendência de Abraão. Pelo que convinha que, EM TUDO, fosse semelhante aos irmãos, para ser misericordioso e fiel sumo sacerdote nas coisas referentes a Deus, e para fazer a propiciação pelos pecados do povo. Porque, naquilo que ele mesmo sendo tentado, padeceu, pode socorrer aos que são tentados.” (Hebreus 2:17 e18)

Praticamente todo o Novo Testamento frisa essa “humanidade” de Cristo, que, apesar de ser Deus, também tinha as fragilidades e dores inerentes a todo ser humano.
Satanás procura, com todas as forças negar isso e dissuadir os cristãos a continuarem acreditando nisso, pois este é o maior milagre já realizado: O Verbo, pelo qual todas as coisas foram feitas, passou a rir ou chorar, como qualquer ser humano, apesar de sua insignificância diante da imensidão do universo, pois está escrito:

  • “... como as aflições de Cristo são abundantes em nós, assim, também a nossa consolação também sobeja por meio de Cristo.” (II Coríntios 1: 5)
  • “... tenho também por perda todas as coisas, pela excelência do conhecimento de Cristo Jesus... para conhecê-lo, e a virtude da sua ressurreição, e a comunicação das suas aflições, sendo feito conforme a sua morte, para ver se de alguma maneira eu possa chegar à ressurreição dos mortos.”(Filipenses 3: 8 a 11)
  • “... indicava, anteriormente testificando os sofrimentos que a Cristo haviam de vir...”(I Pedro 1: 11)
  • “... alegrai-vos no fato de serdes participantes das aflições de Cristo, para que, também, na revelação da sua glória, vos alegreis e vos regozijeis.” (I Pedro 4: 13)
  • “... para isso fomos chamados, pois também Cristo padeceu por nós, deixando-nos o exemplo... o qual quando o injuriavam, não injuriava, quando padecia, não ameaçava...”(I Pedro 2: 21 a 23)
  • “Ora, pois, já que Cristo padeceu por nós na carne, armai-vos, também vós, deste mesmo pensamento: que aquele que padeceu na carne já cessou do pecado.”(I Pedro 4: 1)
  • “Rogamo-vos, pois, da parte de Cristo, que vos reconcilieis com Deus. Àquele que não conheceu pecado, o fez pecado por nós; para que, nele, fôssemos feitos justiça de Deus.” (II Coríntios 5: 21)
  • “Porque não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; porém um que, como nós, em tudo foi tentado, mas sem pecado.” (Hebreus 4: 15).

“Pode-se identificar os espíritos ”falsos” e os “verdadeiros” por aquilo que um profeta diz a respeito de Cristo. AQUELE QUE NEGA A HUMANIDADE DE CRISTO (ENSINANDO, ASSIM, O “DOCETISMO”) É INSPIRADO POR UM ESPÍRITO MALIGNO. Aquele que confessa a sua humanidade (e, portanto, sua obra expiatória, etc)vem do Espírito de Deus. AQUELE QUE NEGA A HUMANIDADE VERDADEIRA DE CRISTO É UM “ANTICRISTO”... O que um homem pensa e diz sobre Cristo, leva-nos a perceber que espírito está nele.”
(O NOVO TESTAMENTO INTEPRETADO VERSÍCULO POR VERSÍCULO, Russel Normam Champlin - PhD., Editora Hagnos, 10ª edição, 1998, volume VI, página 271)

“... então poderá ver Jesus como a imagem expressa de Deus. A semente da mulher concebida pelo próprio Deus. Deus criou no ventre de Maria tanto o óvulo quanto o germe sangüíneo, sendo Jesus, portanto, todo Deus, SEM NENHUMA MISTURA HUMANA ...”
[ênfase acrescentada](DE VOLTA Á PALAVRA ORIGINAL, página 9

Preparando este folheto com a habilidade de um manipulador mental, ao tocar neste ponto, o Tabernáculo da Fé finalmente mostrou sua faceta verdadeiramente gnóstica, revelando a real natureza de sua doutrina, porque, ao afirmar que Cristo foi concebido “SEM NENHUMA MISTURA HUMANA”, ESTA NEGANDO QUE JESUS CRISTO VEIO EM CARNE, NEGANDO, TAMBÉM, AO MESMO TEMPO, A HUMANIDADE DO SENHOR
JESUS, ENQUANTO QUE AS ESCRITURAS SAGRADAS DEIXAM BEM CLARO QUE TODO ESPIRITO QUE NEGA A HUMANIDADE DE JESUS E “
...QUE NEGA QUE JESUS CRISTO VEIO EM CARNE NÃO É DE DEUS, MAS É O ESPÍRITO DO ANTICRISTO”: trata-se de um dos aspectos do gnosticismo, o “DOCETISMO”, o qual é apresentado uma única vez no folheto e de forma disfarçada.

ESTÁ ESCRITO:

“Amados, não creiais em todo espírito, mas provai se os espíritos são de Deus, porque já muitos falsos profetas se têm levantado no mundo. Nisto conhecereis o Espírito de Deus: todo espírito que confessa que Jesus Cristo veio em carne é de Deus; e TODO ESPÍRITO QUE NÃO CONFESSA QUE JESUS CRISTO VEIO EM CARNE NÃO É DE DEUS; MAS É O ESPÍRITO DO ANTICRISTO, do qual já ouvistes que há de vir, e eis que está já no mundo.” (I João 4: 1 a 3)

MAS, AO CONTRÁRIO DISSO, O IMPRESSO BRANHAMITA DIZ:

”PARA CONCLUIR, LEMBRE-SE QUE O PAI É SENHOR, O FILHO É JESUS E O ESPÍRITO SANTO É CRISTO.” (DE VOLTA ‘A PALAVRA ORIGINAL, página 14)

A ESSA ALTURA, A PUBLICAÇÃO BRANHAMITA NÃO CONSEGUE MAIS ESCONDER A NATUREZA DO ESPÍRITO QUE NELA AGE, POIS AO INVÉS DE CONFESSAR QUE JESUS É O CRISTO, AFIRMA QUE O ESPÍRITO SANTO É QUE É O CRISTO, E...

QUEM É O MENTIROSO, SENÃO AQUELE QUE NEGA QUE JESUS É O CRISTO? É O ANTICRISTO, ESTE MESMO QUE NEGA O PAI E O FILHO. QUALQUE QUE NEGA O FILHO TAMBÉM NÃO TEM O PAI...” (I João 4: 1 a 3)

ALGUNS FATOS SOBRE A VIDA DE

WILLIAM MARRIOM BRANHAM:

UMA ANÁLISE DAS ALEGAÇÕES
CONTIDAS NO FOLHETO
“DE VOLTA À PALAVRA ORIGINAL”

“Antes da vinda de Cristo para o arrebatamento de Seu povo, tinha que vir um mensageiro com o Espírito e a virtude de Elias... Este profeta é o anjo da sétima e última era da igreja. E sua mensagem é a revelação que faz manifestos os segredos de Deus” (DE VOLTA À PALAVRA ORIGINAL, página 22)

Existem somente neste parágrafo nada menos do que TRÊS DECLARAÇÕES FALSAS. Por isso estamos diante de uma “verdadeira”...

A TRINDADE DA MENTIRA:

1) As profecias predisseram a vinda de um mensageiro no Espírito e na virtude de Elias, antes da vinda Messiânica de Jesus, que já aconteceu. Não existe qualquer profecia dizendo que um segundo precursor deveria vir. A afirmação é falsa, pois Jesus já nos deu a interpretação verdadeira, a respeito do significado da frase “Elias vir e restaurar todas as coisas”, quando afirmou: “Mas digo-vos que Elias já veio, e não o conheceram, mas fizeram tudo o que quiseram; assim farão padecer também o Filho do homem.”( Mateus 17: 12), indicando que “restaurar todas as coisas” e “converter o coração dos pais aos filhos” é o mesmo que “ aterrar todo o vale” e “rebaixar toda montanha”, que foi o que fez a “voz que clama no deserto”, João Batista, que assumiu a “posição profética de Elias, chamando o povo à conversão, não excluindo nem sequer o rei Herodes, assim como fez Elias, em relação ao rei Acabe. Jesus esclareceu que nesta profecia a palavra “restaurar” significa “levar à conversão”. Esta previsão já se cumpriu há dois mil anos!

previna-se da marca previna-se da marca previna-se da marca

previna-se da marca 2) Não existe na Bíblia qualquer menção sobre a existência de sete eras na história da igreja. Este conceito é totalmente ocultista, e foi extraído da teoria da “DIVISÃO CABALÍSTICA DAS IDADES”, proveniente da cabala judaica, que expandiu suas concepções de numerologia e esoterismo, criando a maçonaria, e, através desta sociedade secreta e dos seus membros infiltrados nas igrejas, atingiu o cristianismo. A doutrina cabalística ensina que o universo foi criado em sete períodos de alguns milhares de anos, e que nós estaríamos no sétimo período. Alega, ainda, que em cada um desses períodos teria havido uma espécie de manifestação específica, de deus impessoal que chamam de EN SOF, que se consiste numa forma de “inexistência absoluta”, a qual somente viria a ser perceptível quando se manifesta na matéria através de dez “esferas”. Segundo a cabala, estas “manifestações” do “nada”, que é este “absoluto” “inexistente”, seriam “emanações” vindas deste “deus” esotérico, que, á medida que fossem surgindo, durante um lento processo de evolução (o qual alegam estar ocorrendo no universo) iriam, também, refletindo cada um dos seus supostos “atributos”. Os rabinos cabalistas (antigos fariseus), usaram o livro de Gênesis, e sua narrativa a criação, que descreve Deus criando o universo em sete dias, para reivindicar que a divisão cabalística das idades, e suas “sete eras”, teriam sido reveladas pelo próprio Moisés, de forma “secreta”, através dos sete dias da criação”, mencionados por ele no livro de Gênesis. Segundo eles, as três primeiras “esferas” seriam imperceptíveis, mas aos outras sete esferas que estariam presentes de forma sensível em nosso universo, e representariam os “sete atributos de deus” e seriam, também “sete manifestações de deus” e “sete emanações” desse mesmo “deus”. (vide esquema á esquerda) Os cabalistas usaram a narrativa do livro de Gênesis, sobre os sete dias da criação, para sustentar a concepção cabalística da “grande semana”, que seria um período de tempo extremamente longo, formado por sete “dias” gigantescos que seriam, de acordo com esta doutrina, seriam as SETE ERAS” nas quais o “Absoluto Inexistente” teria, progressivamente e lentamente, se manifestado, produzindo, assim, suas “sete emanações” que chamam de SEFIROT. Tudo não passa, contudo, de distorções da Palavra de Deus, para apoiar as doutrinas das religiões de mistério da Babilônia. Estendendo este ensinamento sobre as sefirot para a história de Israel, o judaísmo talmúdico cabalístico aplicou-a, também, em relação à história das alianças que Deus fez com seu povo e passou a sustentar que cada aliança corresponderia um período de mil anos, que também estaria relacionado a um dos “sete atributos” (sefirot), ou seja, uma das sete “esferas” emanadas desse “vazio”, que chamam de “deus”. (Ver figuras à esquerda e abaixo) A cabala sustenta, ainda, que depois dos primeiros seis “dias” desta “grande semana” que seria constituída por sete milênios, viria uma “NOVA ERA”, um período de mil anos que corresponderia a um “grande sábado universal”. A este período, que acreditam estar prestes a se iniciar, também conhecido como “milênio”, corresponderia a última das sefirot, ou seja, a décima esfera de emanação do “En Sof”, a qual denominam de sefirot do “REINO”. Este período milenar seria uma nova era messiânica, onde seria fundado um “REINO” milenar terrestre, cujo governante seria um novo líder mundial, ansiosamente esperado pelos esotéricos de todas as partes: o novo messias de Israel. (Como se trata de um personagem que pretende assumir o lugar de Jesus como “um novo Cristo”, este governante do período milenar não será outro senão o próprio Anticristo). Esta doutrina herética, compartilhada pela

previna-se da marca 3) maçonaria e pelo judaísmo talmúdico cabalístico, infiltrou-se no seio da igreja evangélica a partir do século dezenove, através de um advogado maçom chamado Darby, o qual, aplicando versículos bíblicos mal interpretados, fez uso deles para criar e divulgar uma versão “cristianizada” da divisão cabalística das idades, aquela grande semana, com suas “sete eras”. A estes períodos concebidos pelas religiões de mistério da Babilônia, com os quais Israel se prostituiu, e, por isso foi destruído, Darby acolheu e denominou de “dispensações”. Fazendo amplo uso de versículos e de uma terminologia pseudocristã, o advogado-teólogo procurou conferir uma aparência “mais bíblica” a esta doutrina esotérica, na qual acreditava, fazendo com que ela se tornasse mais aceitável para os cristãos. Fez isso relacionando aquelas sete eras cabalísticas (ou seja, os sete períodos de mil anos) e, também, as sete “manifestações” do “EN SOF” (ou seja as sete sefirot), com as sete alianças que Deus estabeleceu com seu povo! Não perdendo a oportunidade, Branham, agiu de forma análoga, correlacionando as sete sefirot e a divisão cabalística em sete eras, com as mensagens destinadas aos líderes das sete igrejas da Ásia, para os quais foram endereçadas as sete cartas que se encontram nos primeiros capítulos do livro do Apocalipse. O “profeta” alegou que as cartas enviadas àquelas igrejas (comunidades que, de fato, existiram no século I d.C), eram sete mensagens destinadas aos membros de SETE DIFERENTES ERAS em que a igreja viveria ao longo de sua história. Apesar deste ensino não ter qualquer respaldo bíblico, sendo apoiado unicamente no fato da profecia conter o número sete, assim como Darby, William Marriot Branham também chamou, as tais “eras” cabalísticas da igreja, de dispensações, sendo, sua doutrina, portanto, também um tipo de “dispensacionalismo”. Biblicamente falando, não existe, portanto, uma era de Laodicéia ou de qualquer uma daquelas igrejas que se reuniam há dois mil anos no território da atual Turquia. A carta, destinada à comunidade de Laodicéia, dirigia-se, como cada uma das outras seis, á igreja que existia naquelas cidades. No entanto, todas elas também podem, e devem, ser acolhidas por todas as comunidades, em todas as épocas, se estas estiverem vivendo em situações que se enquadrem a cada uma daquelas que as igrejas da Ásia Menor estavam vivendo. A prova disso é que, em cada uma das cartas existe um endereçamento mais amplo, dirigindo-as a todo aquele que tem capacidade para acolher os avisos e ordem de Jesus, ao se encontrar nas situações que as pessoas daquelas igrejas se encontravam. Justamente por serem destinadas aos cristãos de todas as eras e de todos os lugares, que estivessem passando por experiências semelhantes está escrito: “Quem tem ouvidos ouça o que o Espírito diz ÁS IGREJAS.”( Apocalipse 2: 29) É imprescindível observar que Jesus diz para as pessoas de todos os tempos que deveriam ouvir o que o Espírito diz “ÀS IGREJAS”, e não à igreja correspondente a uma das “eras” em que, conforme o dispensacionalismo afirma, as pessoas estariam vivendo. Se cada mensagem fosse destinada ao povo de Deus que iria viver em uma época, não estaria escrito para ouvirmos o que o Espírito diz “às igrejas”: Em cada uma das cartas haveria o aviso para se ouvir o que o Espírito diz “à sua igreja”, se é que a cada uma correspondesse uma era. Mesmo na carta a LAODICÉIA está escrito que devemos ouvir o que o Espírito Santo diz a todas as sete igrejas, e não apenas à de Laodicéia. Portanto, mesmo hoje, deve-se “ter ouvidos” para se ouvir o que o que o Espírito Santo está dizendo a todas as igrejas, e não somente á de Laodicéia. Esta é a ordem de Jesus dirigida a todos os que venham a ler o livro do Apocalipse, portanto, não há qualquer justificativa para associar estas mensagens à divisão cabalística das idades. Em outras palavras, elas não se referem a nenhuma era específica, e, portanto, não são, de modo algum, revelações sobre uma divisão da história da igreja em sete fases, correspondentes às sete igrejas de Apocalipse. Não existe, nem ao menos uma insinuação, sequer, a este respeito, em nenhum ponto das Escrituras. O método de interpretação usado por tanto por Darby, quanto por Branham, foi baseado na cabala, tradição que reivindica existir infinitas formas de interpretação em cada uma das passagens das Sagradas Escrituras, e interpreta os textos bíblicos de forma a confirmar os ensinamentos ocultistas e satânicos das religiões de mistério que Israel importou da Babilônia em seus períodos de exílio. (método de interpretação cabalístico) Estes ensinos, antigamente transmitidos unicamente por via oral, (tradições dos antigos) encontram-se registrados, em nossos dias, nos livros cabalísticos e no Talmude, que, atualmente, é a escritura mais sagrada do judaísmo, estando para ele, bem acima dos livros do Antigo Testamento. Portanto, a doutrina das eras não é cristã e não é bíblica: É pura cabala judaica! William Marrion Branham acreditava que as escrituras da cabala e do Talmude eram sagradas, e que Moisés e Elias eram manifestações de Deus. Também chegou a ensinar a doutrina de Lilith, que segundo as tradições cabalistas, teria sido uma das esposas de Adão, que teria se tornado a “mãe” abortos, homossexualismo e dos crimes contra a natureza. Por outro lado, também pregou sobre a doutrina da “SEMENTE da serpente”, que não é uma revelação de Deus, mas uma interpretação corrompida, da narrativa da queda de Adão encontrada no Antigo Testamento. Este ensinamento criado pelas religiões de Baal afirma que os homens de raça branca seriam originários da semente de Adão e os da raça negra, seriam fruto da semente da serpente, também teria tido relações sexuais com Eva. A doutrina vem do gnosticismo babilônico e da adaptação judaica sobre a reinterpretação sexual da queda de Adão, a qual, posteriormente, seria escrita no seu Talmude e na Cabala. Esta doutrina é a base do gnosticismo judaico que se encontra incorporado a todas as formas de judaísmo, as quais rejeitam Jesus como o Messias. É uma doutrina completamente falsa e maligna. Branham alegou, também, que Deus lhe teria dado a visão de uma pirâmide truncada, através dela, teria revelado alguns dos mistérios sobre os últimos dias. Ocorre que esta figura é muito semelhante à pirâmide hierárquica da maçonaria, um símbolo esotérico da Torre de Babel, que apresenta, flutuando sobre sua face superior, nada menos que o olho de Hórus (que representa Lúcifer). Esta forma geométrica tem sido usada há muitos anos pela Nova Ordem Mundial para representar sua conspiração em favor de um governo mundial cujo ditador será o Anticristo. Usando este emblema, Branham afirmou que sua visão revelava, em cada um dos degraus da pirâmide truncada, aquelas sete eras cabalísticas que supostamente a igreja teria percorrido, e que, em sua face superior, haveria uma “plataforma do arrebatamento”, para os

previna-se da marca 4) que saíssem, através de suas revelações, da última era. A TORRE DE BABEL, que assemelha-se à parte inferior deste esquema da pirâmide de Branham, foi a famosa construção feita por Nimrod que se propunha a chegar até o céu, ou seja, foi uma tentativa de dar aos homens o poder de se tornarem “deuses”. O olho dentro do triângulo, que se mostra “pairando” no topo da pirâmide maçônica para representar Lúcifer, corresponde, na “visão” de Branham, a uma pequeno ápice do esquema branhamita, que representaria uma nova era, posterior ao arrebatamento, onde haveriam outras “sub-eras”, às quais batizou com outra palavras provenientes esoterismo, tais como “era da ÁGUIA” (uma animal que é o símbolo da maçonaria e dos rosacruzes para o Pássaro Fênix, que representa Lúcifer), “era messiânica” e a “era de ouro” (que são nomes dados à esperança do judaísmo talmúdico cabalístico, que é dominar o mundo através de um governo teocrático) e, até mesmo “era do OLHO”, que, como o nome e a posição no topo da pirâmide, já indicam, trata-se, também, de uma alusão ao olho de Hórus, (o “deus da trindade egípcia Osiris-Ísis-Hórus), que representa Lúcifer. Tanto este símbolo como a águia, são tão importantes para a Nova Ordem Mundial que se encontram até mesmo nas notas de um dólar. Até mesmo o nome “Tabernáculo da Fé”, tem conexão com o ideal maçônico do “construtivismo”, que é criar no mundo uma sociedade baseada nos princípios esotéricos: “O objetivo da Maçonaria: o “Construtivismo”: - O “Construtivismo” é a finalidade da Franco-maçonaria (O. Wirth). Trata-se da “reconstrução simbólica do Templo de Jerusalém”, ou melhor, “a edificação de uma sociedade, segundo princípios racionais, de forma a assegurar à humanidade seu perfeito desenvolvimento” (Gr. Encycl.) ... “A Franco Maçonaria, escreve Wuillermoz, em essência, não possui outro fim senão o conhecimento do homem e da natureza; baseado no Templo de Salomão, não pode se alhear à ciência do homem, pois desde a sua fundação todos os sábios reconheceram que o famoso Templo só existiu no universo como o protótipo universal do homem...nos seus estados passados, presentes e futuros...” (AS SOCIEDADES SECRETAS, Serge Hutin, Difusão Européia do Livro, página 88) Como o tabernáculo do Antigo Testamento, era uma tenda que funcionou como a precursora do templo de Salomão, e pela similaridade dos símbolos desta denominação com os da maçonaria, podemos dizer que a expressão “Tabernáculo da Fé”, faz parte do simbolismo que envolve o ideal maçônico da reconstrução do Templo de Salomão. Como este Santuário que veio em substituição ao primitivo “tabernáculo”, parece que o nome escolhido para a igreja indica tratar-se de uma das instituições engajadas na implantação da Nova Ordem Mundial, o objetivo maçônico de criar um governo mundial dirigido pelo falso messias de Israel. Assim como o tabernáculo antecedeu o Templo de Salomão, o nome “tabernáculo da fé”, seria uma indicação de que esta denominação se encontra na posição de “precursora” na conspiração maçônica para reconstruir este “Templo” simbólico de Salomão, um reinado messiânico governado por um ditador global que seria o próprio Anticristo.

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A CONEXÃO ENTRE A
CABALA
E A FALSA DOUTRINA
DAS SETE ERAS DA
IGREJA, ENTENDENDO A
“ÁRVORE” DAS SEFIROT

““... Eis o princípio básico da cabala, segundo o enunciado de J. Boucher:
previna-se da marca “Deus pode ser considerado em si ou nas suas manifestações”. Em si, antes de qualquer revelação, Deus é um ser indefinido, vago, invisível, sem atributos precisos... Absolutamente incognicível e, portanto, irrepresentável... A sua designação menos imperfeita é: o Sem Fim, o Infiniot ou EN SOF, sem limite, ou AIIN, o Não Existente, o Não Ser.
Mas, desde que se manifesta torna-se cognicível, denominável e o nome que lhe conferem, aplica-se a cada uma das revelações ou exteriorizações do seu ser. O En Sof, Aiin, evidencia-se de dez maneiras, nas ou pelas Sefirot. Cada uma dessas formas, a Coroa, a Sabedoria, a Inteligência, a Graça, a Forca, a Beleza, a Vitória, a Glória, o Fundamento e a Realeza representam uma especial revelação e notificação do En Sof, e permitem nomeá-lo.””

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“Cada círculo, limitação ou determinação do EN SOF, é uma sefirot... “A cabala considera Deus sob a forma de Adão celeste, o Adam Kadmom, e localiza as Sefirot em cada um dos seus membros, aplicando-lhe a lei dos contrários e a lei sexual”. Daí resulta o diagrama conhecido como a árvore das Sefirot. ”(Serge Hutin, “As sociedades secretas”, Difusão Européia do Livro, 1957, págs. 53 a 55)

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Nota: Segundo a doutrina cabalística, para que o Universo fosse formado, este “deus” teria saído deu sua condição oculta e se manifestado de forma material, exteriorizando-se através de suas potências, que seriam as dez sefirot.
Sua manifestação inicial, a primeira sefirot, a da “Coroa”, foi descrita como uma chama obscura que surge no “vazio infinito” como a mais elevada das esferas da emanação “divina”, por isso, é, também, conhecida como “a raiz das raízes”.
Esta sefirot entraria, então, em um processo de expansão, e a partir dos seus limites mais profundos resplandeceria, no “vazio”, um ponto oculto, que seria a segunda sefirot, a da “Sabedoria”, que seria uma espécie de “semente universal”.
Esta semente, por sua vez, se derivaria numa terceira sefirot, a da “Inteligência” (Bnai) que seria uma espécie de “mãe suprema”, em cujo útero primitivo seria “plantada” a semente primordial (segunda sefirot) a qual, não somente se derivaria formando a terceira, mas também a fecundaria para que gerasse as outras sete sefirot.


”... ao receber a fertilidade, gera de si mesma, as outras sete potências, que não somente são interpretadas minuciosamente pelos cabalistas como os autênticos arquétipos de toda a criação, mas também com os sete ”dias primitivos”, ou estados primitivos do renascimento intradivino. (Gênesis 1)
A característica particular de cada uma dessas sete potências ou dias primitivos é representada com imagens de natureza elemental, mas também, com imagens da vida humana.
O conteúdo mítico desses símbolos é infinitamente rico; mas em nada se manifesta mais claramente que na simbologia segundo a qual este Deus, que se revela no mundo das sefirot, é precisamente o homem em sua formação mais pura, Adão Kadmom (Adão Celeste), o homem prototípico. O Deus que pode ser contemplado por este homem representa-se a si mesmo, precisamente como o homem prototípico.”(Gershon Scholem, “A cabala e seu simbolismo”, Siglo Ventiuno Editores, 10ª Edição, págs.113 e 114)


Em outras palavras, estas sete esferas geradas a partir da terceira sefirot, são interpretadas pela cabala como verdadeiros arquétipos (ou seja, protótipos) de toda a criação.
Portanto, todos estes sete protótipos universais, seriam gerados a partir de uma “esfera feminina” (a terceira sefirot) que por esta razão é conhecida como “a mãe suprema”, em cujo “útero” primitivo os cabalistas acreditam que tenha sido semeada uma esfera masculina, a “semente universal” (segunda sefirot)
Estas sete esferas geradas a partir da terceira sefirot, não somente são interpretadas pela cabala como os protótipos de toda a criação, mas, também são expressamente consideradas por ela como os “sete dias primitivos”, sete longos períodos de “sete dias da grande semana da criação” idealizada a partir da narrativa da criação do mundo contida no capítulo 1 do livro de Gênesis.
Que aparecem no livro de Gêneses como o tempo que Deus usou para criar o universo.
Portanto, a doutrina cabalística sustenta que dentre as dez esferas sefirot, três estarão separadas da criação do universo, pois não participarão diretamente dela, mas apenas gerarão, por processos de autodivisão e fecundação, as sete esferas seguintes, que serão as verdadeiras “sementes” do cosmos, ou seja, os protótipos de toda a criação. (arquétipos do universo)
Estas potências se exteriorizam nos ramos e nos troncos da “Arvore das Sefirot”, que se encontram no diagrama da figura anterior. Dentre aquelas dez esferas sefiróticas, as sete que foram expostas no interior do quadro marrom são os sete arquétipos do universo, que são considerados pelos cabalistas como os “sete dias da grande semana da criação” idealizada a partir da narrativa da criação do mundo contida no capítulo 1 do livro de Gênesis.

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5) O “Tabernáculo da Fé” faz afirmações antibíblicas ao ensinar que a mensagem do anjo correspondente a Igreja de Laodicéia, que supõe ser a “sétima era” da igreja, seria a voz do sétimo anjo, que profetiza o capítulo dez de Apocalipse, nos dias da qual se cumpriria “o mistério de Deus, que ele anunciou aos seus profetas”, pois, além dessa “sétima era” não existir, pois não existe na Bíblia qualquer menção a ela, a voz do sétimo anjo, não tem qualquer conexão com as sete igrejas da Asia. Trata-se de assuntos completamente diferentes: As cartas às sete igrejas são palavras consoladoras e de exortação aos seguidores de Jesus de todas as épocas, enquanto que a voz do sétimo anjo, de Apocalipse 10, dizem respeito ao toque da sétima trombeta, que desencadeará a ressurreição dos mortos, o fim do mundo e o juízo final. Além dessas contradições, alega-se que a divulgação da mensagem deste anjo seriam as revelações feitas pelo Sr. William Branham: “Este profeta do fim é o anjo da sétima e última era da igreja. E sua mensagem é a revelação que faz manifestos os segredos de Deus. “Mas nos dias da voz do sétimo anjo, quando tocar a sua trombeta, se cumprirá o segredo de Deus, como anunciou aos profetas, seus servos.” ( Apocalipse 10: 7) Esta é uma profecia cumprida, pois os mistérios de Deus tem sido consumados através do ministério do irmão William Branham...” (DE VOLTA À PALAVRA ORIGINAL, página 22) O próprio livro do Apocalipse desmente esta interpretação absurda ao revelar: “E tocou o sétimo anjo a trombeta, e houve no céu grandes vozes que diziam: Os reinos deste mundo vieram a ser de nosso Senhor e do seu Cristo...iraram-se as nações e veio a tua ira, e o tempo dos mortos, para que sejam julgados, e o tempo de dares o galardão aos profetas, teus servos, e aos santos, e aos que temem o seu nome, a pequenos e grandes, e o tempo de destruíres os que destróem a terra. E abriu-se o templo de Deus, e a arca do seu concerto foi vista no seu templo; e houve vozes, e trovões, e terremotos e grande saraiva.”( Apocalipse 11: 15 a 19) Ou seja, nos dias da voz do sétimo anjo as nações ficarão iradas envolvendo-se na batalha de Armagedon que será acompanhada por uma queda de meteoros sem precedentes, quando os céus abertos e vinda de Jesus farão com que se cumpra a ressurreição dos mortos acompanhada pela chegada da ira de Deus, o juízo final e o fim do mundo. Se a sétima trombeta inclui todos estes eventos, é impossível que o ministério do Sr. Branham indique a chegada dos “dias da voz do sétimo anjo”, nem que sua mensagem seja o toque dessa trombeta pois antes disso acontecer e se cumprir o segredo de Deus anunciado aos seus profetas, que é a manifestação dos filhos de Deus (a ressurreição dos mortos e o arrebatamento) o sol escurecerá e a lua não dará sua claridade e haverão relâmpagos por todo o céu, vozes, trovões , terremotos e uma gigantesca queda de meteoros, a grande saraiva, conforme está escrito: “Eis aqui vos digo um mistério: Na verdade, nem todos dormiremos, mas todos seremos transformados, num momento, num abrir e fechar de olhos, ante a última trombeta ; porque a trombeta soará, e os mortos ressuscitarão incorruptíveis e nós sermos transformados.”( I Coríntios 15: 54) Além disso, antes da sétima trombeta soar, ou pelo menos juntamente com ela, deverá estar sendo tocada a sexta trombeta. Eis o que acontecerá quando o anjo soar esta trombeta:

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Na historia da humanidade não existem registros de que qualquer guerra tenha ocasionado a morte de um terço da população mundial. Se isso ocorresse hoje, pelo menos dois bilhões de pessoas iriam morrer. Portanto, se William Branham fosse de fato o sétimo anjo, e se sua trombeta já tivesse sido tocada, toda esta mortandade já teria acontecido. A interpretação está totalmente distorcida e é extremamente presunçosa, pois o anjo que desencadeará tais eventos é extremamente poderoso.

E AGORA. . .
VAMOS ÀS “PÉROLAS”:

“Quando os selos foram abertos eles mostraram Jesus do lado de fora da igreja tentando entrar...” (A festa dos Trombetas: página 204)

Se todos os selos já tivessem sido abertos, o sol já teria se escurecido no mundo todo, a lua já teria ficado vermelha como sangue e as estrelas já teriam caído do céu sobre a terra, como os frutos de uma figueira que caem no chão quando ela é balançada por um vento forte. Este é o sexto selo e certamente ainda não foi aberto.. Jesus não está do lado de fora da Igreja tentando entrar, mas na carta à Laodicéia se apresenta como alguém que quer entrar nos corações “mornos” dos crentes de Laodicéia, que se o ouvissem, ele entraria em seus corações e eles seriam salvos.

“... e agora o tempo da chamada, quando terminada a Era de Laodicéia, de acordo com Apocalipse 10, o mistério de toda a Bíblia será conhecido pela Noiva.” ( A festa das Trombetas: página 206)

Nas Escrituras não existe qualquer menção a essa tal “Era de Laodicéia”. O que se pode constatar, pelo Apocalipse, é, somente, que houve uma comunidade na Ásia menor, localizada na cidade de Laodicéia, que se encontrava em péssimas condições espirituais.
Apesar disso, tanto esta carta., (que havia sido endereçada especificamente àquela igreja) como qualquer outra das sete mensagens do Apocalipse às sete igrejas da Ásia Menor, podem ser aplicadas a qualquer igreja de hoje ou de qualquer época, desde que a mesma esteja vivenciando uma situação semelhante àquelas que viviam cada uma das igrejas que o Apóstolo João pastoreava. A divisão da história em subconjuntos de sete eras, seja no tocante à criação do universo, seja em relação à história do povo de Deus, ou, apenas, no que diz respeito à história da igreja, não encontra nenhum respaldo bíblico, e, tendo sido obtida a partir das tradições orais judaicas é uma doutrina cabalística, o que significa que se trata de ENSINAMENTOS DA BRUXARIA !

“Se venho com a Mensagem pentecostal eu estaria na Era de Laodicéia, e isto não estaria certo.” (A festa das Trombetas: página 54)

Para poder impedir que os membros do Tabernáculo da Fé pudessem fazer o uso pleno dos dons espirituais, Branham, também afirmou que o dom do Espírito Santo não seria algo pertencente à era daqueles que receberam sua revelação, que presunçosamente chama “voz do sétimo anjo”. Certamente seria perigoso o uso de dons como oração em línguas, profecia e discernimento dos espíritos, pois poderia revelar quem realmente ele era, e isso seria muito perigoso para ele. Contudo, é ainda mais grave inventar novas eras além daquelas sete, que associou às sete igrejas da Ásia menor, e conferir-lhe nome esotéricos tais como:

ERA DA ÁGUIA (proveniente da doutrina Rosacruz, maçônica e cabalística, representa o pássaro ‘FENIX”, que simboliza Lúcifer)

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ERA DO OLHO (o olho de Hórus, olho de Lúcifer, ou “o olho que tudo vê”, que também é um dos símbolos da Nova Ordem Mundial)

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ERA MESSIÂNICA E ERA DO REINO (período milenar proveniente da cabala, correspondente à sefirot MALKUD ou SEFIROT DO REINO, também conhecida no esoterismo judaico como “SHEKINAH “.)

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A ERA DE OURO OU ERA MESSIÂNICA é o, assim chamado, período milenar do messianismo judaico, que, apesar de ser proveniente do judaísmo talmúdico cabalístico, invadiu a teologia de muitas denominações evangélicas, sob a doutrina herética do milenarismo, a esperança num futuro “reinado milenar terrestre de “Cristo””.

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CONCLUSÃO

Como pudemos observar os ensinamentos transmitidos por William Marriom Branham a respeito das pessoas do Pai, do Filho e do Espírito Santo serem somente uma, é antibíblica e leva a uma grande limitação da natureza de Deus, para os que crêem dessa forma. Acreditar numa teoria tão ilógica, conforme os versículos demonstraram, ocasiona um funcionamento mental igualmente ilógico, impedindo os seguidores do Tabernáculo da Fé de pensarem de forma coerente bem como de empreender uma análise lógica sobre qualquer assunto. É uma forma de repressão de pensamento.
A forma como o ensino é disposto, através do uso repetitivo de certas “frases-chavão” como: “esta é uma profecia cumprida”; “profeta enviado por Deus para esta era”, “Elias deve vir primeiro e restaurar todas as coisas”; e de “palavras- chave” como: “arrebatamento”, “era”, “Laodicéia”, “profeta”, “revelação” ou “segredo” são sinais da utilização de técnicas de lavagem cerebral por quem preparou os ensinos.
A técnica chamada “confusão programada”, é amplamente usada, quando abordam o tema das três pessoas da trindade, fazendo um jogo de palavras entre o conceito de diferentes ofícios e as diferenças de personalidade e posição hierárquica que existem entre o Pai, o Filho e o Espírito Santo. A criação desta confusão é programada, e faz com que a mente esteja “limpa”, pronta para fixar de forma profunda o tema seguinte, que é o do profeta reivindicar a posição de “anjo da sétima trombeta”, ou “anjo da era de Laodicéia”.
Este tipo de técnica tem sido largamente utilizada por vários ocultistas carismáticos. Na política podemos citar Hitler, Stalin e Lenin. Na religião, muitos gurus do hinduísmo e pregadores de seitas heréticas utilizam-se largamente desse subterfúgio para atrair e manter seus seguidores.
Quanto à pessoa do Sr. Branham, citamos, no início deste estudo, declaração dele próprio dizendo que não há qualquer problema em ser um maçom e um cristão ao mesmo tempo. É verdade que existem pastores com uma postura bem liberal neste sentido, induzida pelo ecumenismo. No entanto, William Branham é justamente o oposto disso, atacando de forma radical qualquer erro das outras doutrinas.
Levanta sérias suspeitas o fato deste pregador não dizer nada contra uma organização que, além de ser uma sociedade secreta de iniciação, foi considerada pelo sr. William Schnoebelem, um ex-maçom, grau 32, em seu livro “Maçonaria do outro lado da luz”, como “O MAIOR COVIL DE BRUXOS DO MUNDO”
Se não bastasse esta atitude de omissão, Branham também elogia, de forma exagerada, os adeptos maçonaria, porque alguns deles deram a ele e à sua família, o auxílio financeiro de que necessitaram, quando, em sua infância, ele, Branham, precisou de cuidados médicos.
Esta postura contraditória torna-se ainda mais alarmante quando sabemos que Branham foi recebido, mediante um aperto de mão misterioso, por muitos maçons de elevados cargos no governo dos Estados Unidos e do mundo dos negócios, que eram envolvidos com a Wicca (feitiçaria) e com o satanismo.
Como se isso não fosse o bastante, Branhan também alegava, que a participação de cristãos em sociedades secretas onde se fazia juramento com sangue era algo plenamente aceitável.
Estas evidências confirmam as afirmações de muitas pessoas, de que BRANHAM TERIA SIDO UM MAÇOM, paralelamente à opinião de alguns que acreditam no seu envolvimento na Wicca, doutrina pela qual teria sido intensamente influenciado.
Finalmente, é preciso lembrar de que Branhan fez uma previsão sobre a data do arrebatamento, afirmando que o mesmo iria ocorrer antes grande da tribulação durante o ano de 1977.
Analisando esta falsa profecia juntamente com tudo que anteriormente citamos, estamos autorizados a afirmar que este líder religioso foi, na verdade, um FALSO PROFETA, e que seus seguidores estão correndo um sério risco de serem enganados por Satanás, em relação ao Anticristo e sua marca e de serem prejudicados sobremaneira, tanto espiritualmente como materialmente.

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“AQUELES DENTRE VOCÊS QUE SÃO BRANHAMITAS E QUE ACREDITAM QUE NÃO SEJA UMA ATITUDE SANTA E PIEDOSA SER UM MEMBRO DE UMA SEITA OU DE UMA LOJA MAÇÔNICA, TAMBÉM DEVEM ACREDITAR QUE BRANHAM FOI UM FALSO PROFETA.”
(“APRENDENDO MAIS SOBRE O ENGANO DE BRANHAM”, PASTOR COHEN G. RECKARDT)

“ACAUTELAI-VOS, PORÉM, DOS FALSOS PROFETAS, QUE VÊM ATÉ VÓS VESTIDOS COMO OVELHAS, MAS INTERIORMENTE SÃO LOBOS DEVORADORES.” (MATEUS 7: 15)

“SAI DELA, POVO MEU, PARA QUE NÃO SEJAIS PARTICIPANTES DOS SEUS PECADOS E PARA QUE NÃO INCORRAS NAS SUAS PRAGAS. PORQUE JÁ OS SEUS PECADOS SE ACUMULARAM ATÉ O CÉU.”
(APOCALIPSE 18: 4 E 5)

Redigido por:

RODRIGO PIRES DE OLIVEIRA