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O POVO DA FLORESTA

Você sabia que o verão começou precisamente às 15 horas e 35 minutos (horário de verão), deste ultimo dia 21 de dezembro? Justifica-se toda esta precisão de horário porque com base neste instante preciso determina-se uma série de períodos importantes para a humanidade, até mesmo a sua programação noturna dos 24 de dezembro.

É evidente que não estamos nos referindo a alguma fantasia sobre os astros influírem na vida das pessoas, mas sim à sua importância que momentos como estes têm por estarem estritamente ligados ao início das estações do ano.

Os povos primitivos conectaram estrategicamente o início das estações do ano a antiquíssimos preconceitos em massa e, há milênios, aqueles que detêm o poder vêm perpetuando falsas idéias que mantêm as massas sob controle.

Em função disso, os quatro momentos que determinam o início das quatro estações do ano vêm levando a humanidade a acreditar em CONTOS DE FADAS como se fossem grandes verdades da nossa existência.

Ao longo dos séculos certas fábulas vêm sendo transmitidas de “boca a boca” e, “ao pé do ouvido”, ou seja, através da transmissão oral, determinando muitos dos conceitos e dos costumes, que, por isso, são chamados de “TRADIÇÕES” (ou cabala, em linguagem hebraica).

Apesar de serem muito antigas, as tradições ainda vêm sendo respeitadas a ponto de serem consideradas aparentemente intocáveis, sendo cuidadosamente observadas pela maioria da sociedade.

Jesus não tinha este tipo de zelo para com as tradições, pelo contrário, ao invés de segui-las, desencorajava seus discípulos a fazê-lo e repreendia os que as sustentavam dizendo a eles:

“... INVALIDASTE PELA VOSSA TRADIÇÃO O MANDAMENTO DE DEUS. Hipócritas, bem profetizou Isaías a vosso respeito dizendo: Esse povo honra-me como os seus lábios, MAS O SEU CORAÇÃO ESTÁ LONGE DE MIM. MAS EM VÃO ME ADORAM, ENSINANDO DOUTRINAS QUE SÃO PRECEITOS DE HOMENS.” (Mateus 15: 6 a 9)

Em outras palavras, Jesus mostrava que os ensinamentos religiosos desenvolvidos pelos homens sem o apoio integral das Escrituras Sagradas, além de serem inverídicos, procuram NEUTRALIZAR os genuínos ensinamentos da Palavra de Deus. Isso evidencia, portanto, que a “TRADIÇÃO” constitui-se num instrumento poderoso instrumento para controlar o pensamento político e ideológico dos povos, através versículos bíblicos mal empregados através de “distorções ignorantes” que dão validade a estes falsas idéias e conceitos “pseudo-cristãos”, com o objetivo ocultar a crescente escravização que vem sendo imposta ao homem comum.

Apesar de não serem verídicas, por serem respeitadas, as tradições projetam aos olhos do mundo, uma imagem totalmente distorcida sobre a sua real situação; e, através de um “eficiente” sistema de repressão de pensamento, que é a televisão, podem controlar e determinar o comportamento do ser humano a nível global.

Durante um período de 364 dias a terra realiza uma volta completa em torno do sol, delineando uma órbita plana e quase circular, cuja duração fornece uma medida de tempo que chamamos de “ano”.

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Contudo, esse eixo de rotação não se encontra numa linha perpendicular à órbita plana traçada pela terra quando faz sua volta completa em torno do sol. O eixo da terra, na verdade, encontra-se numa inclinação de 23,5 graus em relação a esta órbita.

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O resultado desse posicionamento é que durante aproximadamente seis meses um dos hemisférios da terra permanece mais voltado para o sol, enquanto que, nos seis meses seguintes esta maior proximidade irá ocorrer no hemisfério oposto, ocasionando grandes diferenças de clima e temperatura entre as diversas regiões do planeta, sendo, portanto a responsável pelos estabelecimentos das estações do ano.

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Conforme se aproxima a época do verão num dos hemisférios, a superfície desta parte do planeta vai se aproximando cada vez mais do sol. Existe, entretanto um momento preciso em que o movimento circular da terra em torno do sol, chega ao seu ponto mais extremo, preparando-se para começar seu percurso na direção oposta. Neste exato momento aquela aproximação progressiva se interrompe e, por um instante, é como se o sol tivesse PARADO. Esse momento específico é chamado SOLSTÍCIO de VERÃO, pois a palavra “solstício” significa, literalmente, “sol parado”.

Assim podemos definir SOLSTÍCIO DE VERÃO como o instante preciso em que um dos hemisférios terrestres encontra-se o mais voltado possível para o sol, sendo, portanto, o momento do ano em que sua superfície encontra-se o mais próxima dele. Em nosso hemisfério o solstício de verão em 22 ou 23 de dezembro, e faz com que o dia seguinte seja o mais longo do ano, e geralmente, também o mais quente.

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Como este solstício produz o dia mais quente do ano convencionou-se que aquele momento preciso seria o início da estação do verão.



No decorrer do ano ocorrerá mais um SOLSTÍCIO quando a terra se encontrar no outro extremo de sua órbita em torno do sol, se será o momento que dará início à estação mais fria do ano, INVERNO, convencionando-se, por isso, ser chamado de SOLSTÍCIO DE INVERNO, instante preciso em que à superfície dos hemisférios em questão se encontrará o mais distante possível do sol, fazendo com que o dia subseqüente a ele seja também, o mais curto do ano e que a noite seguinte seja a mais fria, ocorrendo, nos dias 22 ou 23 de junho, no hemisfério sul.

As duas posições intermediárias entre estes dois extremos da órbita terrestre são denominadas EQUINÓCIOS. Nestes dois momentos específicos os dois hemisférios terrestres se encontrarão em posições bem semelhantes em relação ao sol, fazendo com que, nessa ocasião, o dia tenha exatamente a mesma duração que a noite.

Em nosso hemisfério, o EQUINÓCIO DE OUTONO, ocorre, geralmente, no dia 20 ou 21 de março, e marca o início da ESTAÇÃO DO OUTONO, enquanto que o EQUINÓCIO DE PRIMAVERA ocorre geralmente no dia 22 ou 23 de setembro, e é o momento em que se inicia a ESTAÇÃO DA PRIMAVERA.

Há aproximadamente 4500 anos atrás, quando se iniciou o período pós-diluviano, os três filhos de Noé, Jafé, Sem e Cam povoaram a terá, expandindo-se com extrema rapidez.

Conforme os descendentes de Jafé foram se multiplicando, deslocaram-se para o oriente e para as regiões do norte, em direção aos locais onde, hoje, se localizam os países da Europa e deram origem aos povos de língua indo-ariana, chamados também “povos indo-europeus”.

Foi a partir destas populações que, neste continente, teve origem a civilização celta. Mas, devido ao fato dos celtas estarem a uma grande distância dos outros descendentes de Noé, os ensinamentos sobre o Deus Criador, que os livrou da inundação global, se se perderam por completo.

Por isso, quando surgiram necessidades espirituais os celtas, que eram habitantes das florestas, iniciaram uma busca espiritual conhecida como xamanismo que é a adoração da natureza através do uso de plantas “mágicas”, ervas e cogumelos alucinógenos.

Ao ingerirem estas substâncias, os primitivos celtas atingiram estados alterados de consciência que, além de levá-los a níveis mais profundos de contemplação, colocaram-nos em contato com os, assim chamados “espíritos da natureza”: seres diabólicos que propuseram a “guiá-los” espiritualmente.

Com isso seu avanço nos caminhos da feitiçaria foi rápido, levando-os a desenvolver uma seita de bruxos chamada druidismo, que se tornou poderosa, não somente no religioso, mas, também no político, a ponto dos druidas conseguirem unificar as tribos celtas e formar um império que dominou o território europeu por quase mil e duzentos anos, e, por viverem nas matas, passaram a ser chamados de “PAGÃOS”, palavra que significa “povo da floresta”.

Os pagãos adoram a natureza como se ela, em sua totalidade, se constituísse numa “deusa”. Por isso, desde os primórdios da era pós diluviana os celtas adoravam poder da natureza EM SEU ASPECTO FEMININO, personificado na figura da “GRANDE MÃE”, também conhecida como “A Virgem Negra”.

Identificando esta “DEUSA-MÃE” inicialmente, com a TERRA, e depois com a LUA, os celtas acreditavam que esta lhes proporcionava tudo o que necessitavam. Contudo, sempre que chegava o rigoroso inverno europeu, toda a vegetação e suas plantações eram destruídas fazendo com que os homens das tribos se lançassem à prática da caça, que supria as necessidades de alimento e vestes das suas comunidades.

Isso fez com que os melhores caçadores passassem a usar os chifres que obtinham da caça sobre as suas cabeças e passassem a ser honrados pelos demais, obtendo, assim prestígio e poder.

Essa mudança fez com que os pagãos desmembrassem da “Grande Mãe” o aspecto masculino da “divindade”, criando, assim o “DEUS CHIFRUDO”, ou “DEUS CORNÍFERO”, também conhecido como PAN ou Cernuno, o “deus” de chifres.

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“Passaram, “então a adorar a natureza como um “Princípio Feminino”, como a “Grande Mãe” e, em seu” Princípio Masculino”, o “Deus Cornífero”.

Segundo o mito que surgiu dessa adoração, o “Deus Cornífero” teria sido gerado espontaneamente pela “Grande Mãe”, mas, ao crescer e se tornar um adulto, acabou se apaixonando pela própria mãe, e relacionando-se sexualmente com ela até que esta engravidasse.

Sincronizando este mito com as estações do ano, os celtas, que viviam no hemisfério norte, comemoravam a fecundação da “grande mãe” pelo “deus chifrudo”, no momento em que a superfície daquela região se encontrava o mais próxima possível do sol, o solstício de verão, porque o identificava como “deus-sol”.

Mas, após o solstício a superfície daquela região começava, então a distanciar-se do sol, fazendo com que passassem a acreditar que o “deus” começasse a perder a sua força e a sua virilidade, vindo a falecer durante o outono, no dia do feriado de Haloweem, que no hemisfério norte ocorre antes do inverno chegar.

No entanto, segundo acreditam os pagãos, o “deus” já teria deixado sua “semente” plantada nas entranhas da terra, da sua “deusa-mãe-e-esposa”, que, no início do inverno, viria a dar á luz, ao “deus-sol”, o mesmo “deus-cornífero” renascido, como um “bebê-sol”, no dia do solstício de inverno, pois, a partir desta data, apesar do frio continuar e ser, apenas o início do inverno, o sol passava a aproximar-se, cada vez mais, da superfície daquele hemisfério, como se houvesse renascido.

Ao crescer e tornar-se adulto, o “deus-sol”, ou “deus-chifrudo” iria então apaixonar-se, mais uma vez pela “deusa”-“virgem” e fechando, assim, mais um ciclo da natureza, de inverno e verão, morte e renascimento, luz e trevas. Os pagãos acreditam que podem obter contato com o “deus” e a “deusa” celebrando estes ciclos da terra e do sol, estariam se harmonizando com a “incestuosa” “mãe-natureza”, criando, através dos rituais pontos de contato sazonais com ela.

Outras tradições, vindas, também do hemisfério norte, afirmam que o “deus chifrudo, fecundaria, na verdade, a sua “deusa-mãe” após a sua morte, que ocorreria, anualmente, no dia 31 de outubro, o dia da “Morte”, ou seja, de Lúcifer, o quarto cavaleiro do Apocalipse”.

Morrendo, então, no, assim chamado, dia das bruxas, o “deus” desceria às profundezas da terra, que acreditavam ser o UTERO DA SUA PRÓPRIA MÃE-TERRA, onde ficaria esperando para nascer mais uma vez, no próximo solstício.

Para isso, conforme acreditam a DEUSA-MÃE, desceria às profundezas da terra e “iria até o “mundo das sombras” em busca do seu amado que estaria esperando para nascer”. Nesta ocasião, ELES TERIAM UMA RELAÇÃO SEXUAL E, DESSE “AMOR, SERIA GERADA UMA “SEMENTE DA LUZ” (O “BEBÊ-SOL”) QUE FICARIA ESPERANDO NO ÚTERO DE SUA PRÓPRIA MÃE E AMANTE, PARA RENASCER NO PRÓXIMO SOLSTÍCIO DE INVERNO”.

Sendo este “bebê-sol” o próprio “deus chifrudo” RESSUSCITADO AO RELACIONAR-SE SEXUALMENTE COM SUA “ESPOSA-MÃE”, na verdade o que se observa aqui é uma simples variante do mesmo mito de morte e renascimento do “deus conífero”; que, no entanto, só fecundaria sua própria mãe após a sua morte no Haloweem, quando desceria ao abismo e ficaria “esperando para renascer” quando fosse mais uma vez, visitado pela sua “Grande Mãe” e viesse a copular com ela, transformando-se num embrião (o Capricórnio), até que, no dia 21 de dezembro (o solstício de inverno do hemisfério norte) nasceria das entranhas da “Grande Deusa” como a “criança prometida”, o “bebê-sol”, que iria dar continuidade à vida, reiniciando, mais uma vez o ciclo, até se tornar adulto novamente e se casar com sua própria mãe.

Há uma “forte identificação desse mito incestuoso o da “deusa” egípcia” de ÍSIS, que ressuscita seu marido e irmão, OSÍRIS, o “deus”-sol, após este ser assassinado por um dos seus filhos. Ao ressuscitá-lo, através de seus “poderes mágicos” ISIS, a “GRANDE MÃE” egípcia faria com que ele voltasse a reinar, porém somente no mundo subterrâneo, casando-se com seu filho HORUS, que se torna, então, o novo “deus-sol”, que reinaria no mundo da superfície, o “Mundo dos Vivos”, juntamente com sua esposa e mãe, encarnando-se na pessoa do Faraó, o que seria o “deus-sol” feito homem, criando, dessa forma do “governante divino”, um instrumento político tão poderoso que passaria a ser usado por muitos reis e governantes nas mais diversas culturas e civilizações através da história.

Uns dos que mais se beneficiaram desse mito foi um dos bisnetos de Noé, chamado NINRODE que, expandindo sua descendência que se e estabelecendo-se na região da Mesopotâmia “começou a ser poderoso na terra” (Gênesis 10: 8 a 12) formando diversos reinos, unificados, tais como o império da Acádia e da Assíria, e construiu muitas grandes cidades tais como Nínive e a própria Babilônia.

Unificando-as, Ninrode foi o fundador do primeiro império mundial da história. Ninrode era tão pervertido que, para se “divinizar” perante seus súditos, através do mito do “deus-chifrudo”, ousou casar-se com casou-se com a própria mãe, cujo nome era SEMÍRAMIS, (que se encontra retratada numa gigantesca escultura de Nova Iorque, a “estátua da liberdade”).

Mas tendo NINRODE morrido prematuramente, SEMIRAMIS, sua esposa-mãe propagou a perversa doutrina do renascimento de Ninrode em seu próprio ventre, fazendo do seu filho TAMUZ, um novo “bebê-sol”, assim como fez a “deusa-mãe” dos celtas.

O mito de SEMÍRAMIS e NINRODE encarnado em seu filho TAMUZ, como a “criança prometida”, passou então a ser reproduzido por meio de ídolos, que se converteram nos principais objetos de adoração, tanto no Egito, como em muitas outras religiões, até mesmo as que se auto denominam “cristãs”.

A “Grande Mãe” influente e dominadora é esculpida com seu filho ao colo, que é poderoso mais obediente, retratando Ísis com seu filho Hórus ao colo, ou Semíramis, a “rainha do céu”, com seu filho Ninrode-Tamuz, e diversas outras “deusas-mães”, ou “VIRGENS NEGRAS”.

Em outras palavras, os paralelos quase que idênticos entre o casamento de Ninrode com Semíramis, sua mãe ou Isis com seu filho Hórus e a união do “deus” chifrudo com a sua “Grande Mãe” Terra, surgem quase que ao mesmo tempo, tanto no Egito e Mesopotâmia como na Europa e isso há mais de dois mil anos ANTES de Cristo; mas continuam a reaparecer, posteriormente em muitas outras civilizações e em diferentes períodos e regiões.

Mas, em sua “devoção quase que total à mãe-natureza”, tanto celtas como egípcios e bruxos babilônicos passaram a celebrar grandes festivais no início de cada estação com o intuito de estabelecer vínculos espirituais entre os seres humanos e os ciclos da natureza, comemorando o início das estações do ano nos solstícios e equinócios. Com base neles, os celtas desenvolveram um calendário de festividades pagãs denominadas RODA DO ANO.

A RODA DO ANO é um calendário composto por oito festas de bruxaria, que foi criado com a intenção de sincronizar o psiquismo dos seres humanos com os ciclos da natureza, através de sua participação nos rituais, para vinculá-los à “grande mãe”, uni-los à terra e ao universo.

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Através dos solstícios e dos equinócios que iniciam as quatro estações o paganismo celta estabeleceu, também, mais quatro festivais intermediários da feitiçaria na metade das estações do ano, dividindo-o, portanto, em oito períodos.

Estes festivais em homenagem ao “deus chifrudo” e à “deusa-mãe” são chamados de SABBATHS e sempre tiveram como requisitos básicos, sacrifícios humanos, principalmente de crianças e bebês, seguidos de cultos de orgia sexual coletiva como forma de unir-se ao “deus” e à “deusa” em sua função de proporcionar a fertilidade sexual.

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Quadro “SABÁ DAS BRUXAS” (de Francisco de GOIA)

No hemisfério norte (de onde vieram quase todas as tradições religiosas do ocidente) a estação mais fria acontece no FINAL DO ANO, por isso, naquele lado do planeta, é o SOLSTÍCIO DE INVERNO, que acontece nos dias 21, 22 ou 23 de dezembro, conforme o ano, quando é celebrada a FESTA DE YULE.

Como nos dias 22 ou 23 de dezembro a superfície do hemisfério norte encontra-se o mais distante possível do sol, em países nórdicos como a Islândia o dia mais curto do ano chega a ser tão pequeno que o sol nem sequer aparece, motivo pelo quais as pessoas chegam a ficar até três dias sem ver o sol.

Quando chega o dia 24 e o 25 de dezembro, o sol começa a ser visto novamente, reforçando, assim, o mito de que o “deus-sol” acabou de renascer e que a “criança da promessa” que é o “deus chifrudo”, finalmente “chegou”.

Por isso é impossível discutir as Tradições de Yule (solstício de inverno) sem mencionar o NATAL.

Dois mil anos antes de Jesus Cristo nascer em Belém os celtas já comemoravam, nesta época, o nascimento do “deus-sol”, numa celebração que já era conhecida como festa do Natal, a celebração do nascimento do “deus”, ou Festa de Yule, o solstício de inverno.

Muitos dos costumes de Yule foram absorvidos pela igreja cristã, quando o catolicismo tentava se estabelecer na Europa.

O Natal “cristão” foi estipulado para o dia 25 de dezembro por ter associado muitos dos costumes da festa de Yule que no hemisfério norte é comemorada no dia 22 ou 23 de dezembro.

Como Jesus Cristo, sendo Deus, também nasceu de uma mulher, a igreja católica, ao ser transformada, pelo imperador Constantino, na religião oficial do império romano, ficou decidido que o nascimento de Cristo seria marcado para o final de dezembro, com o intuito de absorver o “culto sagrado” dos celtas e dos saxões no solstício de inverno.

Esta hábil manobra política fez com que a partir do ano 320 depois de Cristo, o Natal, que há milênios era a comemoração do paganismo em celebração ao “renascimento” do “deus-sol” passasse a ser comemorada, PELA IGREJA CRISTÃ, COMO A DATA OFICIAL DO NASCIMENTO DE CRISTO.

“Este sincretismo nefasto foi uma estratégia do imperador Constantino para unificar celtas, bárbaros, romanos e cristãos, através desta festa, formando assim uma espécie de religião mundial” em torno dela, que seria administrada pelo império romano. Como resultado, este, que estava entrando em decadência, saiu fortalecido e sobreviveu um pouco mais.

O nascimento de um “deus” no solstício não é exclusivo do catolicismo, pois muitos “bebes-divinos” nasceram nesta época. O “deus” Mitra é um exemplo disso, e o dia em que se comemorava o seu nascimento era exatamente o dia 25 de dezembro, data escolhida pela igreja de Roma para neutralizar mais uma divisão religiosa no império, identificando o dia do “deus-sol” do mitraísmo com as comemorações de um mesmo “deus-sol”, na festa de Yule, no solstício de inverno do hemisfério norte, até que, no século cinco, o natal foi oficialmente ordenado, para sempre, pela igreja romana, como uma “festa cristã”.

A realidade, entretanto, é que Jesus nem ao menos poderia ter nascido no mês de dezembro, uma vez que, viajando sobre um burrinho em pleno inverno da Judéia, Maria e José não conseguiriam chegar vivo a Belém. O mais provável que ele tenha nascido no mês de agosto, mas isso pouco importa. O que é, de fato, relevante é que os cristãos estão participando das comemorações do nascimento incestuoso de um “deus-sol” como se fosse o nascimento do Filho Unigênito de Deus.

E não se trata apenas de uma questão de datas, mas das tradições do natal que são práticas utilizadas pelos cristãos nestas comemorações, mas que fazem parte de rituais essencialmente pagãos:

A ÁRVORE DE NATAL, decorada com bolas e uma estrela no topo, não é nada mais nada menos que a antiga árvore que os pagãos decoravam os templos ancestrais com velas, comidas, bebidas e bolas coloridas, encimada pela estrela de cinco pontas, isto é, o PENTAGRAMA, que é símbolo da bruxaria, representa o domínio sobre os cinco elementos e é a expressão máxima da magia; ou pela estrela de seis pontas, o HEXAGRAMA ANDRÓGINO, que é o símbolo mágico mais maligno da feitiçaria, usado pelos satanistas para lançar feitiços e invocar demônios.

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A tradição da árvore de natal tem origem nas celebrações pagãs de Yule, nas quais as famílias traziam uma árvore verde para dentro de casa para que os espíritos da natureza, que acreditavam residir nelas, tivessem um lugar confortável para permanecer durante o inverno.

Os pagãos e druidas consideram que as árvores são deuses, portanto, o simples fato de levar uma árvore para dentro de casa, num contexto desses, já se constitui numa idolatria, mesmo que não se tenha consciência disso, pois Deus falou através das Escrituras: “O meu povo foi destruído porque lhe faltou o conhecimento; porque tu rejeitaste o conhecimento também eu te rejeitarei...” (Oséias 4:6).

Como o formato da árvore de natal se assemelha a um símbolo fálico, a entronização delas nos lares e no comércio tem como objetivo representar órgão sexual “deus chifrudo” para homenagear a virilidade através de sua presença no interior das casas. As grandes bolas coloridas representam os planetas do sistema solar que, na astrologia são considerados como “deuses”, que na verdade, são os anjos rebeldes. Na cabala estes planetas em torno da árvore de natal, são identificados com esferas dimensionais denominadas “sefirot”, que, na realidade são portões dimensionais através dos quais os bruxos e cabalistas obtêm poderes mágicos e requisitam a ação dos demônios. Coincidentemente, o diagrama das sefirots da cabala é chamado de “arvore sefirótica”, aquela que, no paraíso, produzia o fruto proibido: A “arvore do conhecimento do bem e do mal.”. Portanto, aquelas “inocentes” bolas coloridas penduradas no ecológico símbolo fálico entronizado bem na sala da sua casa, simbolizam, na verdade, os portais do inferno, os chakras ou janelas dimensionais que os satanistas usam para entrar em contato com as trevas e seus seres malignos.

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Por outro lado, quem monta um presépio sob uma árvore de natal, está erguendo um altar para um outro “deus” fálico chamado Baal.

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As velas, símbolo tradicional do natal, são uma antiquíssima tradição pagã, e são acesas a para comemorar o nascimento do “deus-sol”, que é um “deus do fogo”. Quando são penduradas na árvore, simbolizam o ritual de Yule, no qual se acendem várias velas de cores diferentes, e se invocam os “deuses” e “elementos” para venerá-los e fazer-lhes pedidos.

Os sinos que são pendurados nas árvores de natal simbolizam, por sua vez, o UTERO da Grande Mãe, entretanto, o próprio sino, é um instrumento freqüentemente usado pela bruxaria para sinalizar o início e fechamento de um ritual ou Shabbath, para INVOCAR UM ESPÍRITO OU “DEIDADE” EM PARTICULAR e para despertar os membros do coven (grupo de bruxas) quando estas se encontram em “meditação”.

Os sinos são tocados também em vários ritos funerários da feitiçaria para “abençoar” a alma do bruxo que cruzou o reino dos mortos. Tudo isso é venerado quando se pendura sinos nas árvores e luzes piscando continuamente em torno da arvore, pois estas simbolizam e relembram as almas desses antepassados que já partiram para lá.

Existem, ainda, outros enfeites de adoração pagã, feitos de folhas verdes, flores, fitas vermelhas e bolas coloridas, que geralmente são colocados nas portas das residências, que se chamam GUIRLANDAS.

“Ao contrário da árvore de natal, a guirlanda representa o órgão sexual feminino, e tem como função espiritual transformar o lugar onde é colocada na “vulva” da Grande Mãe”, no lugar onde a família entroniza o “falus” do “deus chifrudo”.

Quando isso acontece numa residência é como se ela transformasse na “casa do “deus””, expressão que foi traduzida para o hebraico através de uma palavra extra-bíblica criada pelos rabinos judeus designar a “porção feminina” de “deus”, a “SHEKINÁH”, Traduzida, literalmente, a expressão “SHEKINÁH” significa “manifestação física e visível de “deus” que é a casa do “deus” ou o falso messias que conhecemos por Anticristo”.

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Segundo o paganismo, o “deus” gosta que sejam-lhe dados presentes, bem como aos espíritos da natureza que ficam em torno dele, colocando ofertas embaixo da árvore de natal ou pendurando-as nela.

Como “deus-sol” ele é, também, o “deus” da fertilidade sexual e agrícola, por isso a tradição pagã faz a ele as suas oferendas através da “troca de prendas”, um ritual de fertilidade no quais os pagãos presenteiam uns aos outros com os pratos saborosos feitos com os frutos da terra, e acreditam que com isso estarão fazendo ofertas agradáveis ao “deus-sol” a fim de que ele traga novamente a fertilidade às plantações no ano que se inicia. Esta tradicional “troca de prendas” bem como as ofertas ao “deus chifrudo”, colocadas sob o a arvore de natal (o seu “símbolo fálico”) ainda permanecem em nossos dias em quase todos os lares, através da tradicional da troca de presentes no dia de natal.

Você pode imaginar a situação de alguém que procura fazer uma homenagem ao verdadeiro Cristo, pelo dia do seu nascimento, através de uma troca de presentes, e na verdade, está fazendo ofertas a um “deus fálico”? Contudo, é exatamente isso que acontece todos os anos, em quase todas as casas, e muitos acabam obtendo grandes lucros vendendo presentes de natal. No entanto a quem está servindo ao participar e colaborar com esta tradição?

Se alguém fosse, de fato, comemorar o nascimento de Jesus Cristo, é evidente que entregaria seus presentes a ele, e não aos seus amigos e parentes, sendo presenteado de volta. Somente a tradição da troca de prendas que faz parte do ritual pagão da festa Yule, pode explicar essa tradição que existe hoje no dia de natal. Essa prática nas comemorações de natal, ainda que ninguém tenha consciência disso, é um ritual de oferendas ao “deus-bode” ou “deus-chifrudo”.

As decorações natalinas, por sua vez, são de uso popular e estão presentes, todos os anos, tanto nas casas como nas lojas de todos os países “cristãos”. Contudo, as pessoas não fazem a menor idéia do significado maligno existente por traz de tudo isso; e muito menos que a presença desses objetos ritualísticos do paganismo em suas residências e estabelecimentos comerciais confere uma espécie de “autoridade legal” para que o tal “deus chifrudo” (ou seja, Satanás) possa agir livremente na vida daqueles moradores.

Devido ao que significam, a entronização desses símbolos mágicos do paganismo são “convites” endereçados para que o “deus chifrudo” e suas legiões chamando-os para que entrem nos lares e nos mais diversos recintos e exerçam seu papel destruidor. Estivemos sendo enganados como crianças que acreditam em “Papai Noel”.

Por falar em PAPAI NOEL é bom saber, também que a figura do velhinho barbudo não é simplesmente um conto de fadas para deslumbrar as crianças. Na verdade há um vasto simbolismo de paganismo por trás desta figura tão intimamente ligada à infância das pessoas.

A palavra Noel significa Natal em francês. Portanto, a expressão Papai Noel significa literalmente PAPAI NATAL, o festival do nascimento do “deus-bode” ou deus chifrudo.

A figura do Papai Noel surgiu do folclore escandinavo no qual o velho mitológico aparecia montado em um bode em pleno inverno rigoroso, vestindo um traje vermelho e com gorro na cabeça, trazendo presentes para as pessoas em honra a ODIN (deus nórdico correspondente ao “Zeus” da mitologia grega, que também se identifica com Satanás).

Os druidas celebravam, também, neste mesmo dia 25 de dezembro sua FESTA ANUAL DO FOGO, durante a qual ardiam fogueiras em cima de todas as montanhas.

Como o “deus chifrudo” identifica-se com o “deus-bode”, ou seja, Lúcifer, o portador do archote, que também é o “deus do fogo”, fica evidente que as roupas vermelhas do Papai Noel e a tradição de sua descida pelas chaminés das lareiras, lugar onde arde o fogo, evidencia que Papai Noel simboliza, também, o “deus-chifrudo”, que é Lúcifer ou seja, o diabo. previna-se da marca

Como o bode identifica-se com o planeta Saturno, pois o Capricórnio, da astrologia, é regido por este astro, os romanos realizavam as suas famosas orgias denominadas “saturnálias” também nesta época, festivais onde sempre aparecia um homem de barbas brancas trajando roupa vermelha, simbolizando o planeta Saturno.

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O bode da mitologia escandinava transformou-se posteriormente nas oito renas do seu trenó que, além de lembrar o “deus chifrudo” devido aos seus chifres, identificam-se, também com as oito festas da roda do ano celta.

Os seus ajudantes são os gnomos, os duendes e os elfos que apesar de serem criaturas com aparência demoníaca são considerados pela tradição celta como seres que trazem sorte.

Agora que você já sabe o significado dos símbolos e tradições do natal, bem como o significado pagão da data de 25 de dezembro, você ainda é capaz de comemorar esta data como uma festa em honra aquele que derramou o seu sangue para a sua salvação, ao seu salvador e redentor o Senhor Jesus Cristo de Nazaré?

De repente percebemos que estamos morando bem no meio da Babilônia e não sabíamos. Mas a voz que vem do céu nos diz:

“Saí dela, povo meu, para que não sejais participantes dos seus pecados e para que não incorras nas suas pragas. Porque já os seus pecados se acumularam até o céu...” (Apocalipse 18: 4 e 5)

Mas alguém ainda diria: “Mas esta é uma TRADIÇÃO que está na nossa família há gerações. Como poderemos deixar de comemorá-la? Que mal pode haver nisso?”.

Quanto a esse argumento e a todos os outros a resposta vem do próprio Jesus:

“... deixando o mandamento de Deus retendes a tradição dos homens... Bem invalidais o mandamento de Deus para guardardes a vossa tradição... INVALIDANDO, ASSIM, A PALAVRA DE DEUS PELA VOSSA TRADIÇÃO.” (Marcos 7: 8 9 e 13).

“Não podeis beber o cálice do Senhor e o cálice dos demônios; não podeis ser participantes da mesa do Senhor e da mesa dos demônios. OU IRRITAREMOS O SENHOR? SOMOS NÓS MAIS FORTES DO QUE ELE?” (I Coríntios 10: 21 e 22).

Chegou o tempo de escolher a que povo você pertence: Ao povo de Deus ou ao “povo da floresta”? Nestas festas a escolha é sua, pois indo nestas festas é você que escolhe isso.

“Fiz-me, acaso, vosso inimigo, dizendo a verdade?” (Gálatas 4: 16).

RODRIGO PIRES DE OLIVEIRA