A apostila está em formato .PDF Adobe Acrobat Reader®, caso não tenha este visualizador, poderá baixa-lo agora.
Clique no ícone abaixo.
VIDA DE GADO
Há um “vento” de erro e leviandade, soprando, hoje, na mentalidade do homem moderno, para eximir a responsabilidade pessoal de cada um, por seus próprios atos, a despeito de sua vida pregressa ou de sua condição atual de vida.
Essas teses “psicológicas”, por assim dizer, afirmam que a delinqüência e os atos criminosos são o resultado de eventos que teriam ocorrido na infância dos infratores, como se tal premissa pudesse justificar os erros dos mesmos.
Contudo, não existe qualquer provas científicas que confirme que ela seja verdadeira. Pelo contrário. A simples observação dos eventos à nossa volta já revela que muitas das pessoas que tiveram infâncias difíceis, apesar de terem sido submetidas a grandes sofrimentos, souberam supera-los e se tornaram bons cidadãos, conseguindo, até mesmo, vencer na vida.
É evidente, portanto, que determinadas fontes de informação, consideradas respeitáveis, estão transmitindo conceitos pseudocientíficos como verdades inatacáveis, apesar de não haverem, até o momento, provas científicas de que elas sejam verdadeiras!
São premissas que induzem à tomada de decisões a nível administrativo, jurídico, legislativo e governamental, MAS QUE NÀO FORAM OBTIDAS POR MEIO DE OBSERVAÇÃO EXPERIMENTAL CONTROLADA. Em outras palavras, conceitos que não foram obtidas por meio de observação experimental controlada, ou seja, que NÃO SÃO CIENTÍFICOS, estão sendo usados como dados concretos na tomada de decisões por parte das autoridades, quando, na realidade não o são.
A pronta aceitação perante a apresentação destes novos conceitos decorre do fato de que têm se originado em fontes consideradas respeitáveis e que fazendo estas afirmações de forma extremamente categórica e repetitiva, conferem a elas um “caráter oficial”, apesar de estarem extremamente distantes dessa condição.
Em outras palavras, estamos presenciando um processo de lavagem cerebral em massa, em pleno andamento, que está inoculando falsas idéias nas mentes das populações, e que, fazendo isso, estão progressivamente criando um forte preconceito em massa, tanto no tocante à esta questão da responsabilidade pessoal, como, também, em relação a outros temas igualmente importantes, com grande potencial para interferir significativamente na estrutura da nossa sociedade.
Em tom dogmático, apregoa-se por exemplo, que o comportamento das crianças e dos adolescentes seria o resultado direto e exclusivo do ambiente doméstico e do relacionamento familiar.
No entanto, a simples observação dos acontecimentos à nossa volta evidencia que á realidade é justamente o oposto disso, porque muitos lares, apesar de terem enfrentado situações difíceis, conseguiram superá-las e formar bons cidadãos, entregando à sociedade pessoas honestas e trabalhadoras.
Como se não fosse o suficiente, os “agentes” que propagam estas informações equivocadas, vêem lançando SOBRE AS FAMÍLIAS toda a responsabilidade pelos graves desvios que estão incidindo as novas gerações. Eles, deliberadamente, se esquecem que o comportamento humano, apesar de ser modificado por influências ambientais, é determinado, principalmente, por fatores genéticos.
Eles omitem, também, que o mal encontra-se presente na própria natureza humana, pois isso significa que, se, em determinado momento, alguém se deixar dominar por esta sua natureza inerentemente má, esta pessoa deverá assumir a responsabilidade pelo seu erro, pois não soube, não quis ou não pode dominar suas más inclinações. Negar isso é negar a existência do livre arbítrio.
Distorcendo a realidade desta forma, os tais “agentes” formadores de opinião induzem os cidadãos a se esquecerem que a responsabilidade de cada um pelos atos, é pessoal, mesmo quando se trata de um adolescente.
A influência das RUAS sobre o comportamento dos jovens e adolescentes também é deliberadamente ignorada por eles, bem como a importância de outros fatores ambientais que se encontram fora do ambiente familiar, e que podem determinar, de forma definitiva, tanto as atitudes, como a formação do caráter deles.
Entre estes poderíamos citar, ainda, as más companhias, o conteúdo impróprio veiculado pelos meios de comunicação em massa e, ainda, as mudanças que se processaram no sistema educacional, durante a última década.
Não podemos, contudo, deixar de mencionar a drogas como o mais importante fator causas dos desvios comportamentais, pois, acima de todos os outros, induzem o adolescente à uma rotina de dissimulação, de mentiras e até mesmo ao roubos.
O bom senso nos mostra que o poder de persuasão dos videogames, dos filmes, das peças de teatro e demais meios de comunicação de massa, bem como, a nova estrutura imposta ao sistema educacional, são capazes de exercer uma influência bem maior, sobre o comportamento das crianças e adolescentes, do que o ambiente doméstico.
Bom senso e estudos científicos sérios parecem não ser prioridades quando o objetivo principal desses agentes é descreditar a família e sua importância como estrutura formadora de homens e mulheres seguros, civilizados e decentes; tanto é verdade, que, há muito pouco tempo, havia o costume de se referir a alguma jovem de moral inatacável dizendo que ela era “uma moça de família”.
De fato, “não existe nada de novo debaixo do sol”, pois há dois mil e quinhentos anos atrás, na Palestina, já acontecia algo semelhante, pois usando de um idêntico empenho, procurava-se propagar essas mesmas FALSAS IDÉIAS no pensamento da população israelita. O conceito errôneo, contudo, foi logo rechaçado, através de uma mensagem divina, que fora enviada à nação, por meio do profeta Ezequiel, que disse:
“...proferis este provérbio, dizendo: Os pais comeram uvas verdes, e os dentes dos filhos é que se embotaram? Tão certo como eu vivo, diz o Senhor Deus, jamais direis este provérbio em Israel. Eis que todas as almas são minhas; como a alma do pai, também a alma do filho é minha; a alma que pecar esta morrerá ... o filho não levará a iniqüidade do pai, nem o pai a iniqüidade do filho; a justiça do justo ficará sobre ele, e a perversidade do perverso cairá sobre este.” (Ezequiel 18: 2 a 4 e 20)
A referida estratégia, portanto, não tem nada de “novo”, o que ocorre é que a “nova era” apenas esta voltando a ensinar as suas velhas mentiras...
A nosso ver, a deformação pela qual o sistema educacional foi submetido nos últimos anos é a causa principal da crescente onda de indisciplina e rebeldia que se observa entre os jovens e adolescentes de hoje; já que os mais fundamentais mecanismos disciplinares de que dispunham, e que, até então, vinham sendo utilizados COM SUCESSO, FORAM SUMARIAMENTE ARREBATADOS DAS MÃOS DOS PROFESSORES de hoje, a ponto de não lhes ser mais permitido nem ao menos reprovar um aluno com aproveitamento escolar insuficiente numa escola pública.
A adoção de medidas semelhantes a essas vem impedindo, não apenas que o professor ministre e exija o aprendizado por parte de seus alunos, mas vem impossibilitando, também que se ensine a ele a EDUCAÇÃO MORAL E O CIVISMO.
Esta lacuna disciplinar já trouxe graves danos, não somente ao processo de alfabetização e ensino, mas, também, ao desenvolvimento da cidadania dos jovens e adolescentes de hoje, uma deficiência que tem favorecendo a delinqüência de forma nunca vista!
Tais diretrizes inexplicáveis FORAM IMPOSTAS ao nosso país pela famigerada “Carta de Intenções do FMI”, através da pressão exercida pelos juros da dívida externa, bem como e pela continua necessidade de novos empréstimos para saldá-las.
O que estamos dizendo é que os bancos internacionais estão DETERMINANDO E DITANDO, em nossa própria terra, o modo como as crianças e adolescentes brasileiros deverão ser ensinados, educados e disciplinado durante os próximos anos.
Temos, portanto, bem diante dos nossos olhos, o desenvolvimento de programas, metas e diretrizes de caráter “racionalista”, completamente despidos de patriotismo, e que, pisoteando, sem piedade, todo e qualquer vestígio de SOBERANIA NACIONAL, ainda lançam sobre as FAMÍLIAS BRASILEIRAS, a responsabilidade pelos danos que elas mesmas vêm causando, tanto à infância, como à juventude deste país.
Através de processos semelhantes a esse, outros setores da vida humana estão sendo dissimuladamente, atingidos por mecanismos idênticos. O novo objetivo agora, é solapar a autoridade que os pais e mães vinham tendo sobre seus filhos, assim como fizeram com os mestres da nossa nação.
Através de várias medidas que, superficialmente, aparente um caráter “humanitário”, estão, progressivamente, privando, também os pais, dos instrumentos de que dispunham para exercer seu papel educativo, função esta que, não somente é um direito que lhes pertence, mas, também, uma obrigação que se lhes impões através de suas próprias consciências.
De uma forma ou de outra, a finalidade destes estratagemas anárquicos é destruir a instituição da família, que, sendo a “célula mater” da nossa sociedade, uma vez desestruturada, ocasionará uma vulnerabilidade que atingirá todas as nações, pois aquilo que esta dividido será vencido.
Diante deste processo de “demolição” que se abateu sobre a civilização cristã, poderíamos chamar de “DESTRUCIONISMO” a todos estes projetos que nos vem sendo impostos de forma ditatorial pelo exterior, principalmente no que tange à educação.
Como resultado do “destrucionismo”, os professores, (formadores fundamentais do caráter de qualquer sociedade) viram-se, repentinamente, “amarrados” e “amordaçados” em sua função de instruir e educar para a vida.
Sujeitos às “ordens superiores” através da hierarquia, estes encontram-se, hoje, parcialmente impossibilitados de exercer dignamente este seu nobre ofício que, com tanto amor, abraçaram.
Não estamos nos referindo apenas ao sentido que a palavra “farisaísmo” assumiu ao longo dos anos, como um sinônimo de “hipocrisia”, mas a um sistema de governo paralelo farisaico, cujo objetivo é, simplesmente, o “CONTROLE COMPLETO” sobre todos os atos da vida humana.
De fato, todos eles encontram-se vigorosamente empenhados em demolir a atual civilização cristã, que foi edificada com base nos ensinamentos de Jesus, para substituí-la por uma primitiva e degradantes civilização pagã.
O mundo de hoje está bem mais repleto de fariseus no domínio dos povos do que nos tempos em que Jesus trouxe o evangelho.
Curiosamente, tanto eles quanto seu sistema político-econômico e religioso, caracterizam-se por ter seus “olhos” vendados e seus “ouvidos” tampados. Eles têm, também, o poder para “cegar” e “ensurdecer” as sociedades, países e nações que se encontrem sob seu domínio, o que é muito preocupante, pois “um cego não pode guiar outro cego, do contrário, ambos cairão no buraco”!
A população, por sua vez, envolvida nessa “privação de sentidos” coletiva, fica impedida de perceber que, instrumentalizada por seus dominadores, está sendo usada para, mais uma vez, CRUCIFICAR JESUS CRISTO, para eles mesmos; que está sendo, assim manipulada por aqueles que deveriam ser os primeiros a aceita-lo como seu único e verdadeiro Messias.
“... porque eles, vendo, não vêm; e, ouvindo, não ouvem, nem compreendem. E neles se cumpre a profecia de Isaías que diz: Ouvindo, ouvireis, mas não compreendereis e, vendo, vereis, mas não percebereis. Porque o coração deste povo está endurecido, e ouviu de mau grado com seus ouvidos e fechou os olhos, para que não veja com os olhos, e ouça com os ouvidos, e compreenda com o coração, e se converta, e eu os cure.” (Mateus 13: 13 a 15)
Tendo o mundo em suas mãos, estes novos fariseus não impuseram esta VIDA DE GADO apenas aos indivíduos mais pobres e desvalidos, conforme se costuma pensar. Na realidade, este modo de vida coercitivo e cruel, que envolve e aprisiona todos cidadãos do mundo, escraviza, também, em igualdade de opressão, os indivíduos mais abastados, bem como aqueles que se encontram em altos postos.
O farisaísmo tem poder para cegar TAMBÉM A ESTES, apesar de sua cultura, instrução e poder aquisitivo, uma vez que lhes oferece um verdejante “pasto virtual”, muito “vistoso” e “saboroso”, que, proporcionando-lhes luxos, prazeres e comodidades, impede-os de enxergar o “arame farpado virtual” que os confina, da mesma maneira que o faz com os mais pobres.
Como animais de criação, tanto ricos como pobres, encontram-se verdadeiramente presos por uma “cerca virtual”, uma cerca feita de “mourões” e “arames” que não se pode ver, nem tocar: Uma cerca construída para a mente que torna-os “cegos” e “surdos” pela ação das engenhosas estratégias farisaicas.
Em função disso, ainda que ocupem altos postos e tenham “gordas” contas bancárias, não são capazes de perceber que se encontram tão aprisionados e escravizados como o restante da massa popular, transformando-se em “fantoches“ cuja função na vida é entreter as massas e domina-las para os seus “senhores”.
Movidos por sua próprias convicções, que não passam de FALSAS IDÉIAS, inteligentemente incutidas em suas mentes através da mídia, pelo farisaísmo dominador, estes formadores de opinião são movidos e dirigidos por elas, as quais, agindo como “cordões virtuais”, faz de todos eles fantoches bem eficientes para a execução dos planos farisaicos.
Sua escravização, contudo, é bem “menos fatigante” do que a que pesa sobre o cidadão comum, assim como a vida de um feitor de escravos, também era bem menos cansativa do que aquela na qual os demais escravos viviam submetidos. O fato é que, mesmo hoje, tanto uns como outros, não passam, de simples escravos, como o eram aqueles de antigamente.
De fato, há coisas que o dinheiro, realmente, não pode comprar...
A VERDADEIRA LIBERDADE é uma delas pois somente aqueles que forem realmente capazes de conhecer a Verdade poderão, de fato, ser livres.
No entanto, ainda que a Verdade esteja disponível e diante de todos, o requisito básico para se obtê-la é QUERER OUVI-LA.
Quem quiser, e abrir as portas do seu coração, será “visitado” por ela, podendo, finalmente, conhecê-la. E, conhecendo a verdade, A VERDADE O LIBERTARÁ.
Mas, devido à cegueira espiritual da atual civilização, esta salvação encontra-se encoberta aos seus olhos.
“Cada um colhe o que planta”...
Nossa geração vem “plantando ventos”...
Certamente colherá tempestades!DR. RODRIGO PIRES DE OLIVEIRA
